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1 ANO SEM MARIELLE
A luta por justiça por Marielle esteve presente nas ruas de Buenos Aires, a 1 ano de seu brutal assassinato
Redação

Esta quinta-feira, diversas organizações políticas e sociais se convocaram no Obelisco, ponto emblemático no centro da cidade, para homenagear a lutadora pelos direitos das mulheres, da comunidade LGBT, dos negros, dos favelados, e lembrar que seu assassinato político ocorreu no marco de sua luta contra a militarização do Rio de Janeiro.

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O evento, denominado “Florescer por Marielle” foi convocado também por Mônica Benicio, viúva de Marielle, quem mandou um vídeo convidando ao ato.
Ao longo do dia, diversas personalidades políticas e de organismos de Direitos Humanos fizeram a sua homenagem através de fotografias com o cartaz “Rua Marielle Franco” que rolaram nas redes sociais.

A partir das 18 horas, com mais de uma centena de pessoas reunidas, diversos coletivos LGBT e feministas realizavam pintas e performances, ao redor e um belo lenço com a figura de Marielle que foi se enchendo de flores.

Do coletivo Imigrantes LGBT Autoconvocados, composto por ativistas do Brasil, Chile, Colômbia e Equador, Pabli Balcazar disse que a Marielle era sapatão, negra, favelada, e essa intersecção incômoda é perigosa, que nem os LGBT. Também considerou importante ressaltar o fato dela ser sapatão em seu assassinato, já que há um avanço do fascismo e da direita na América Latina, pelo qual é importante se agrupar, se repensar e combatê-lo.

Abriu-se um microfone para os que quizessem falar.
Nora Cortiñas, a sempre presente Mãe da Praça de Maio, foi uma delas, e disse que “Marielle semeou uma semente que deixou para nós, as mulheres, e essa semente crecerá a cada dia, como ocorre agora, como demonstramos nas passeatas das mulheres, que vamos saindo da invisibilidade e vamos sendo cada vez mais. Temos que continuar recolhendo essa semente que deixou Marielle, levá-la nos nossos corações e continuar defendendo os direitos de todas as mulheres... Hoje queremos homenageá-la, não somente hoje, mas todos os dias”.

Alejandrina Barry, filha de desaparecidos durante a ditadura militar argentina e membro do Centro de Profissionais pelos Direitos Humanos (CeProDH), falou com La Izquierda Diário, e disse que “Marielle foi uma grande lutadora, era mulher negra, lésbica e de esquerda, e claramente foi assassinada porque denunciava a intevenção militar no Rio de Janeiro, ela denunciava as brutalidades que eram cometidas nas favelas. Esta luta, que é internacional, devemos duplicá-la com o movimento de mulheres para conseguir que os assassinos tanto materiais como intelectuais sejam presos, por isso temos uma enorme luta pela frente”.

 
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