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TERCEIRIZAÇÃO
Metroviários do Movimento Nossa Classe apoiam trabalhadores da empresa Liderança
Nossa Classe Metroviários
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Descontos indevidos no salário, jornadas de 6 horas (ou mais) sem possibilidade de pausa para descanso, falta de materiais simples (grampeador, clipes, canetas, etc), ambientes de trabalho apertados e sem ventilação, cadeiras quebradas e horas extras sem remuneração. Essa é a rotina de funcionários terceirizados da Liderança, empresa responsável pela operação de bilheterias do Metrô de São Paulo.

Os trabalhadores começaram a se organizar para reivindicar melhores condições de trabalho. Houve paralisação parcial em 06/03 (quarta-feira) e 07/03 (quinta-feira). Após conversas com representantes da empresa e do sindicato, foi feito um acordo para que a empresa se posicione sobre o assunto até hoje, terca-feira. Caso as demandas não sejam atendidas, nesta data poderá haver paralisação total do serviço em todas as linhas (linha 2 verde, linha 4 amarela, linha 5 Lilás e linha 15 prata Monotrilho).

Leia também:

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  •  Metrô SP: Terceirizados da bilheteria denunciam descontos abusivos
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    Os metroviários do Mov. Nossa Classe já demonstraram apoio a mobilização dos trabalhadores da Liderança, defendendo o transporte público e de qualidade, trabalhos dignos e efetivação dos terceirizados com os mesmos salários e direitos, já que claramente sabem realizar os serviços igualmente, mas ganham salários discrepantes. Leia declaração abaixo:

    Todo apoio à luta dos trabalhadores da Liderança! Pela unidade entre efetivos e terceirizados para derrotar a privatização!

    O Movimento Nossa Classe apoia a luta e as reivindicações dos trabalhadores terceirizados da Liderança que estão hoje realizando uma paralisação parcial, fruto de descontos ilegais realizados pela empresa, não pagamento de direitos (como quebra de caixa), más condições de trabalho e assédio por parte das chefias.

    Esses trabalhadores, que recebem menos de um salário mínimo (enquanto o metrô paga o valor de R$ 4.123,77 por atendente), são jogados nas bilheterias sem nenhum treinamento, são obrigados a ficarem vendendo bilhetes por horas seguidas sem nem ao menos poderem ir ao banheiro. E além das horas extras não pagas, ainda estão recebendo descontos absurdos de quebra de caixa que, em alguns casos, chegaram à metade de seus salários.

    Enquanto isso o Metrô segue lavando suas mãos, sendo conivente com os constantes assédios e as condições desumanas de trabalho.

    Como viemos denunciando, o processo de terceirização das bilheterias é parte da política de privatizações do transporte público levada a frente pelo governo estadual de João Doria que visa enriquecer empresários. Ao mesmo tempo, precariza o serviço prestado à população e precariza também o trabalho dos terceirizados, pagando menores salários, retirando direitos e dividindo a nossa classe para nos enfraquecer e melhor nos atacar. Mesma política de Bolsonaro no governo federal que, com a reforma da previdência, busca fazer nós trabalhadores pagarmos pela crise, trabalhando até morrer.

    Por isso é preciso da mais ampla solidariedade por parte dos efetivos aos funcionários da Liderança. Que não haja nenhuma punição! É um direito dos trabalhadores poderem se organizar e fazer greve caso a empresa não retroceda, pois se trata de seus empregos e salários. Greves e paralisações são métodos legítimos de luta de todos os trabalhadores, sejam efetivos ou terceirizados.

    E para acabar com a terceirização e defender a unidade de nossa classe é necessária a imediata efetivação de todos os trabalhadores terceirizados do metrô sem a necessidade de concurso público, pois já provam no dia a dia que sabem realizar sua função.

    O Movimento Nossa Classe apoia a luta dos trabalhadores da Liderança, defendemos que todas as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas imediatamente pela Liderança e pelo Metrô de SP, e buscaremos construir a solidariedade com os metroviários efetivos, porque vê como estratégica a aliança entre trabalhadores efetivos e terceirizados para derrotar a politica de privatização e terceirização em curso, que escraviza, humilha e divide a classe trabalhadora.

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