Centenas de mulheres marcharam em Vitória no ES, da Casa Porto das Artes Plásticas até o Museu Capixaba do Negro (Mucane). O grito das mulheres por todo país, assim como no Espírito Santo, ecoou por justiça à Marielle, contra os ataques do governo Bolsonaro, principalmente contra a Reforma da Previdência, e pelos direitos das mulheres como o direito ao aborto legal, seguro e gratuito e pela igualdade salarial.
Também no Espírito Santo houve forte grito de repúdio ao crime da Vale em Brumadinho e menções de repúdio à poluição feita pela Vale no mar e ar do ES afetando a saúde da população com a mistura de partículas de minério de ferro e carvão, conhecido como "pó preto".
Por todo o país as mulheres demonstraram neste 8 de março nas ruas que existe força para enfrentar a extrema direita, os ataques que são descarregados nas costas das trabalhadoras e trabalhadores, e que seguirão na linha de frente das lutas em 2019.
Estiveram presentes representantes do PT e PSOL, e alguns representantes das centrais sindicais, como a CUT e CTB, que seguem sem romper com sua paralisia, separam a luta das mulheres da luta da classe trabalhadora e não organizam em nenhum local de trabalho um plano para que as mulheres expressem sua revolta.
O grupo de mulheres Pão e Rosas marcou presença distribuindo o Manifesto por um feminismo socialista para enfrentar o governo Bolsonaro, reafirmando que é preciso tirar lições para resgatar um feminismo socialista, revolucionário, antirracista, anti-imperialista, da classe trabalhadora e pelo fim do machismo e da LGBTfobia.
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