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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Governo Bolsonaro pretende gastar R$ 1,4 bilhão para aprovar Reforma da Previdência
Redação

Depois de oferecer posições e indicar um gasto de R$ 10 milhões para deputados reeleitos, o Governo já decidiu oferecer bônus de R$ 5 milhões para novatos em busca de conseguir votos para aprovar a Reforma da Previdência. Para atacar os trabalhadores e descarregar a crise em suas costas, os capitalistas estão dispostos a tudo, inclusive a arcar com um gasto que colocaria cerca de R$ 1,4 bilhão fora do contingenciamento previsto.

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Enquanto o desemprego atinge níveis alarmantes, Minas Gerais se afoga em uma profunda crise suja de lama em prol do lucro das grandes empresas como a Vale, e trabalhadores da Ford correm o risco de ficarem sem emprego, o governo negocia quanto gastará para aprovar a Reforma da Previdência para atacar os trabalhadores e fazer com que trabalhemos até morrer por conta da ganância capitalista.

O texto apresentado no Congresso na quarta-feira, dia 20, que é ainda mais duro do que a Reforma de Temer, prevê uma idade mínima de 65 anos para homens, 62 para mulheres, e uma contribuição de 40 anos para receber 100% do valor. Mas a reforma com a qual Bolsonaro faz uma demagogia absurda dizendo que é "necessário para conter a crise", na verdade tem custado altos valores que o governo não parece receoso em gastar.

Bolsonaro está vendo as dificuldades que terá para aprovar a Reforma da Previdência, o ataque mais central de seu governo contra trabalhadores, que em 2017 levou o povo às ruas em Brasilia e fez Temer recuar. Para garantir que dessa vez seja aprovado, ele que cavar espaço oferecendo “benefícios” para os parlamentares votarem a favor da proposta. Para isso o governo está disposto dar repasses individuais de R$ 5 milhões para os parlamentares novatos e aumentar sua base no congresso, resultando em um gasto total de R$ 1,4 bilhão.

Esse absurdo escancara que o governo e os capitalistas estão dispostos a tudo para fazer com que os trabalhadores paguem pela crise, enquanto rifam nossas vidas, precarizam as condições de trabalho e fazem com que trabalhemos até morrer.

Enquanto isso, fora do parlamento e no alto das direções sindicais, PT e PCdoB fazem vista grossa para os ataques da GM, Ford, tentam enterrar a luta dos professores e servidores municipais de São Paulo, e seguem paralisados frente ao risco da Reforma da Previdência. Sem uma mobilização efetiva desde as bases dos sindicatos, nosso futuro está comprometido com uma reforma que nos fará morrer trabalhando.

Para derrotar Bolsonaro, a reforma da previdência e seus ataques, os trabalhadores precisam seguir o exemplo dos professores e servidores municipais de São Paulo que estão em greve. Só com uma grande força nas ruas poderemos impor uma saída dos trabalhadores, para que os capitalistas paguem pela crise que eles criaram.

 
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