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Unificar as lutas contra o fechamento da Ford e a Reforma da Previdência!
Redação

Nenhuma família na rua! A Ford anunciou que fechará a planta de São Bernardo do Campo pois o lucro gerado não é suficiente para sanar a ganância de seus acionistas, transferindo a produção para plantas onde os salários são menores e há ainda menos direitos trabalhistas. A notícia caiu como uma bomba para os mais de 4 mil trabalhadores, efetivos e terceiros, que após anos explorados por essa empresa estão ameaçados de ficarem desempregados.

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A Ford anunciou que fechará a planta de São Bernardo do Campo pois o lucro gerado não é suficiente para sanar a ganância de seus acionistas, transferindo a produção para plantas onde os salários são menores e há ainda menos direitos trabalhistas. A notícia caiu como uma bomba para os mais de 4 mil trabalhadores, efetivos e terceiros, que após anos explorados por essa empresa estão ameaçados de ficarem desempregados. A preocupação é grande também do lado de fora da fábrica, pois em São Bernardo há mais de 24 mil postos de trabalho ligados indiretamente a Ford.

Numa reunião com os representantes da Ford, o prefeito Orlando e o governador Dória propuseram cortar direitos dos operários, diminuir salários e ceder ainda mais isenção fiscal para aumentar seus lucros. Utilizam da ameaça do fechamento da planta para forçar reestruturações e retirada de direitos dos trabalhadores como está acontecendo em diversos lugares do país, como na GM e na Unilever.

Esse grande ataque da Ford é parte do plano de Bolsonaro e Paulo Guedes, que já deu seu aval para fechar as fábricas, arruinar nossas vidas para favorecer os capitalistas. A principal meta deste plano é a Reforma da Previdência, que nos fará morrer trabalhando antes de nos aposentarmos. Dória e seu sucessor Bruno Covas saíram na frente deste plano ao impor a reforma da previdência para os servidores municipais, à base de gás lacrimogêneo e porrada da polícia contra os trabalhadores. Mas os professores e servidores se levantaram e hoje estão nas ruas pela anulação do SAMPAPREV, enfrentando inclusive a Justiça que manipulou as eleições e quer atacar o direito de greve com corte de salário, enquanto os juízes mantêm seus privilégios e não serão atingidos pela reforma da previdência.

A Ford e os governos estão unidos contra nós, por isso temos que nos organizar. Orlando e Dória querem encontrar um novo patrão para usar o maquinário e a mão de obra da Ford e movimentar bilhões de reais via impostos, precarizando estes postos de trabalho e demitindo quem consideram descartáveis. Para mantermos nossos empregos, direitos e salários a luta contra o fechamento deve ser também pela estatização da fábrica, efetivação dos terceirizados e o controle da produção nas mãos dos trabalhadores.

O papel de cada trabalhador é muito importante. O sindicato não pode mandar os funcionários ficarem em casa, é preciso que a CUT se levante da mesa de negociatas de um governo de extrema direita e organize a mobilização contra o fechamento e em defesa do emprego. A CUT e a CTB precisam, assim como as demais centrais sindicais, construir um plano de lutas que unifique os trabalhadores contra a reforma da previdência, as demissões e os ataques em curso. Contra a ameaça absurda da Ford de deixar milhares de famílias na rua é fundamental o mais amplo apoio e solidariedade de outros trabalhadores e de toda a população. Barrar as demissões na Ford é parte de construir um obstáculo para a reforma da previdência. É preciso unificar os trabalhadores em luta para vencer!

 
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