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SP: GREVE DE PROFESSORES E SERVIDORES
Sindicatos, CUT e CTB, comecem já forte campanha nacional em defesa do direito de greve!
Redação

No dia de hoje (19/02) completam-se 16 dias da greve dos servidores municipais de São Paulo pela revogação do SAMPAPREV. As 14h será realizada uma assembleia dos servidores em luta, a seguir compartilhamos o panfleto do Movimento Nossa Classe - Educação com um debate sobre a luta dos trabalhadores do município de São Paulo contra o SAMPAPREV e qual a estratégia necessária para vencermos os ataques de Covas, Doria e Bolsonaro.

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Em defesa de nosso direito de greve, pra revogar o SAMPAPREV e barrar a Reforma da Previdência de Bolsonaro: que as Centrais Sindicais deem o pontapé inicial a uma campanha nacional de apoio à nossa luta!

A greve dos servidores municipais de São Paulo contra o SAMPAPREV, que é a ponta de lança em nível municipal da Reforma da Previdência que Bolsonaro quer implementar para atacar os trabalhadores, chega ao seu 16° dia e desde o final da última semana os trabalhadores e principalmente as trabalhadoras - maioria do funcionalismo, estão lidando com o corte de ponto de Bruno Covas (PSDB). Um ataque direto às condições de subsistência de centenas de famílias que poderão ficar sem condições de colocar comida em suas mesas e mais, essa medida do prefeito fere o legítimo direito de greve da classe trabalhadora. Frente a isso os servidores têm se mostrado bravos lutadores e intensificado a greve, exatamente para defender o direito dos professores e servidores de lutarem em defesa de seus direitos – que é o que Covas quer nos tirar, exatamente porque teme a unidade entre os trabalhadores.

Porém, isso não torna o ataque de Covas menos importante, na verdade o prefeito não age só. Cortando o ponto dos servidores quer dar exemplo de como enterrar cada luta dos trabalhadores para os demais governos do país. Exatamente por isso, que para ser vitoriosa, a nossa greve pela revogação do SAMPAPREV, esse projeto que é um ensaio da Reforma da Previdência - que os governos e patrões querem aplicar a qualquer justo, jogando as contas da crise nas costas da classe trabalhadora e obrigando-nos a trabalhar até morrer - deve urgentemente ganhar projeção nacional.

Portanto, frente a mais esse passo de Covas, as Centrais Sindicais precisam dar início a uma batalha superior que se expresse, à nível nacional, numa campanha em apoio a luta dos servidores municipais de São Paulo, fazendo a defesa do direito de greve não apenas dos trabalhadores de São Paulo, mas de todo o país, pois a medida de Bruno Covas fere um direito de toda a nossa classe! Toda a combatividade que os parlamentares do PSOL têm demonstrado no âmbito parlamentar e também no apoio aos atos e assembleias dos servidores pode ganhar força material se se ligarem à essa chamado as grandes Centrais Sindicais, principalmente a CUT e a CTB que estão à frente dessa greve, dando visibilidade ao fato que a luta dos servidores municipais contra o SAMPAPREV está diretamente ligada a luta dos trabalhadores de todo o país contra a Reforma da Previdência. Esse elemento, pode na medida em que, dá visibilidade à greve do funcionalismo, disputar a opinião dos trabalhadores contra as calúnias de Covas que diariamente mente sobre os servidores na mídia e nas redes sociais, trazendo a população para o nosso lado e sendo decisiva para que a greve se massificar e por essa via, com a entrada em cena do conjunto dos servidores, tomando essa luta em suas mãos para superar os métodos traidores das direções sindicais, ela vença.

Nesse momento em que os governos enfrentam suas próprias contradições , vide a crise instaurada com a candidatura laranja no partido de Bolsonaro que levou a queda de um de seus ministros, é ainda mais importante que as Centrais Sindicais assumam o compromisso de defender os milhares de trabalhadores que tiveram seu ponto cortado como punição por lutar e junto com isso, é fundamental que os servidores municipais possam contar com um Fundo de greve, organizado pelos sindicatos que compõem o Fórum das Entidades Sindicais e dirigem essa greve, principalmente o SINPEEM e o SINDSEP que são os maiores e que estão à frente, garantindo que nenhuma mãe e pai de família que está em greve deixe de pagar suas contas e comer frente a mais esse desmando de Covas.

Mulheres na linha de frente contra Bolsonaro: a greve das professoras e o 8 de março

As mulheres são a linha de frente na luta contra o SAMPAPREV e também serão a mais atingidas pelos ataques orquestrados por Bolsonaro, por isso mesmo queremos construir um forte 8 de março contra Bolsonaro onde se expresse a força das professoras e servidores em luta. Venha debater e construir com a gente nesse sábado (23.02) em nosso Encontro de Mulheres na Zona Norte, organizado pelo grupo de mulheres Pão e Rosas e que reunirá trabalhadoras de várias categorias. Mulheres na linha de frente contra Bolsonaro: a greve das professoras e o 8 de Março.

Informações do evento: https://www.facebook.com/events/2127854630859349/

 
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