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Chefe do FMI em Davos prevê crescimento abaixo da expectativa, em decorrência de incertezas políticas internacionais
Redação
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Entre as principais preocupações do capital internacional, expressas por Lagarde, estão a guerra comercial entre China e EUA, a desaceleração do crescimento Chinês e as incertezas em torno do Brexit, cujo os termos ainda estão em aberto após derrota do acordo proposto por Theresa May no parlamento britânico.

Foi um discurso visando a retomada das políticas globalizantes neoliberais, cobrando um consentimento entre China e EUA, cuja guerra comercial agora tem desdobramentos além dos dois países, com a Alemanha elencando a China como adversária global, por exemplo. Lagarde enalteceu tratados multi-laterais estabelecidos entre os 3 países da América do Norte e entre o acordo de Parceria Trans-Pacífica.

As preocupações dos capitalistas internacionais mostram que eles não têm uma solução para a crise que criaram. Nesse impasse, desde 2016 com a ascensão de Trump, se acirram as disputas entre alas da burguesia imperialista, que adotam um programa de escalada de políticas protecionistas e maior competição entre estados-nações, em contraponto às então tendências globalizantes.

Toda essa situação, para os países periféricos como o Brasil, significa uma maior urgência por parte da burguesia imperialista de aplicar seus planos de aprofundamento de seu saque contra os trabalhadores para manter e ampliar suas taxas de lucro. Bolsonaro buscou garantir isso em seu discurso, reafirmando seu compromisso com a Reforma da Previdência para nos fazer trabalhar até morrer e com a “abertura econômica”, que na prática se traduz em venda dos recursos nacionais e uma maior penetração do capital estrangeiro no país, para ampliar seus lucros com regalias por parte do governo e uma mão de obra ainda mais barateada devido às reformas Trabalhista, terceirização irrestrita e a reforma da previdência que promete ao Imperialismo que aplicará em breve.

As incertezas de Lagarde em relação a uma possível recuperação econômica também giram em torno da resposta que os trabalhadores e o conjunto da população podem dar aos planos de ajustes que descarregam a crise sobre eles. A determinação e força dos coletes amarelos são um grande exemplo de como a raiva operária e popular da miséria capitalista saiu às ruas e hoje segue se enfrentando com os planos de Macron. Esse é o medo do FMI, Banco Mundial e de todos os investidores e líderes dos estados que se reúnem em Davos neste momento para organizar um plano de ajustes internacional, que a classe operária possa sair em cena e com seus métodos fazer com que sejam eles, os capitalistas, a que paguem pela crise. Para isto, é necessário superar os limites impostos pelas burocracias sindicais, que ao tentar salvar seus próprios privilégios, amarram a classe trabalhadora e impedem sua organização. No Brasil, exigimos que as Centrais Sindicais rompam sua trégua e convoquem um plano de luta imediatamente.

 
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