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CLÃ BOLSONARO E AS MILÍCIAS DO RIO
Resposta cínica de Flávio Bolsonaro não convence, até aonde vai a relação do clã com as milícias do Rio?
Redação
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Na recente nota publicada à imprensa em seu perfil pessoal Flávio Bolsonaro, filho mais velho do atual presidente Jair Bolsonaro, frente ao mais novo escândalo que o coloca em uma relação próxima com um procurado do Ministério Público em operação contra milícia, tenta se desvencilhar das acusações fingindo não saber do que se trata e prezar para o “cumprimento da lei”.

Fazendo demagogia de que em seu mandato de Deputado Estadual, quando Raimunda Veras Magalhães foi “empregada” para seu gabinete na ALERJ - mãe do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega preso duas vezes por ligação com milícias e o crime organizado e suspeito do assassinato de Marielle Franco - Fabrício Queiroz, ex assessor do mandato era quem cuidava das contratações e “ele não pode ser responsabilizado pelo que não sabe”.

Queiroz teve seu processo de investigação interrompido por Luiz Fux, ministro do STF em mais uma manobra autoritária do judiciário, que desde 2016 vem protagonizando intervenções na política nacional tendo sido o pilar do golpe institucional e de sua continuidade com a prisão arbitrária de Lula e a manipulação das eleições para que Jair Bolsonaro assumisse a presidência.

Dessa forma podem conter os danos dos escândalos de corrupção envolvendo a família Bolsonaro ao mesmo tempo que os força a se submeterem aos seus interesses, se utilizando desses mesmos escândalos para os retirar do cenário político caso não sejam capazes de “terminar” o trabalho ingrato de aplicação dos ataques, como a Reforma da Previdência e a Trabalhista, e acelerar o processo de entrega das riquezas do país para o imperialismo dos EUA iniciadas ainda nos governos do PT, com as privatizações de empresas estatais sendo a Petrobrás o caso mais notório.

Nos dois últimos parágrafos Flávio Bolsonaro tenta fazer confusão e para parecer que o filho de “sua funcionária”, já condenado pela justiça e suspeito de outros crimes, não foi o “homenageado” durante seu mandato de Deputado Estadual no Rio. Assim como o Capitão Adriano existem muitos policiais militares e civis que recebem honrarias públicas por ações criminosas que beneficiam a políticos e empresários.

Fingindo ingenuidade fica cada vez mais claro o caráter mentiroso e cínico da família Bolsonaro, assim como nesse caso que fica questionável no mínimo o nível de envolvimento com o crime organizado e a corrupção que os permitiram acumular muito dinheiro, suas falsas promessas de melhorias na economia, de mudar radicalmente a política no Brasil também vão ficando cada vez mais insustentáveis.

É para isso que vieram, para defender aquilo que há de mais atrasado nessa sociedade, para perpetuar o assassinato das mulheres, dos negros e dos LGBTS, para enriquecer as custas da exploração dos trabalhadores cada vez mais miseráveis. O cinismo e a mentira são marca maior desse governo que quer pintar ataques como a reforma da previdência de solução pro país.

 
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