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EXCLUDENTE DE ILICITUDE
Com "excludente de ilicitude", Bolsonaro quer intensificar o genocídio da juventude negra
Redação

O presidente voltou a defender mudanças na lei para dar retaguarda jurídica a agentes de segurança que realizem crimes contra a população.

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Imagem: Reprodução/ O Globo

O oportunismo e o reacionarismo de Bolsonaro andam de mãos dadas, dessa vez ele se apoiou na crise do sistema de segurança pública do estado do Ceará para defender a continuidade do genocídio do povo negro e de periferia. O racismo e o ódio aos negros, mulheres e LGBTs do presidente Jair Bolsonaro já não é nenhuma novidade, mas nessa ocasião o presidente voltou a defender mudanças na lei para dar retaguarda jurídica a agentes de segurança. O que na prática reforça a impunidade dos crimes cometidos contra trabalhadores, principalmente jovens negros que morrem diariamente nas periferias e favelas de todo o Brasil.

Após divulgar um vídeo no qual é xingado e ameaçado diante do incêndio em um posto de combustíveis no Ceará, o presidente Jair Bolsonaro defendeu que agentes de segurança tenham seus crimes impunes a partir da “excludente de ilicitude” que na prática dá carta branca ao assassinato de jovens e trabalhadores nas favelas.

O presidente argumentou que seria a partir dos três Poderes e da imprensa que poderia mudar a legislação para que a impunidade de crimes cometidos por agentes de segurança seja acentuada. Essa já é a dinâmica que encontramos em áreas de periferia, onde há violações dos direitos humanos e do cidadão, onde casas são invadidas sem nenhum mandato, mulheres são estupradas e policiais confundem os mais variados objetos com armas de fogo, mas não confundem a cor dos trabalhadores que os seguram.

Certamente, essa é mais uma expressão do racismo do governo Bolsonaro que tenta se apoiar nos setores golpistas da política para aprofundar ainda mais a opressão racial e os ataques econômicos. A defesa intransigente da “excludente de ilicitude” desnuda essa face reacionária e racista dos golpistas e de Bolsonaro, colocando literalmente sob a mira do Estado burguês os trabalhadores e, principalmente, a juventude negra.

 
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