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GOVERNO BOLSONARO
Mourão relativiza promoção suspeita: "Se pudesse, teria o meu filho na minha equipe"
Redação

Vice-presidente atribuiu as suspeitas ao “sindicalismo bancário”, relativizou denúncias de corrupção e afirmou que “se pudesse teria meu filho na minha equipe”.

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Após o silêncio sobre a suspeita promoção de seu filho para um alto cargo no Banco do Brasil, Hamilton Mourão comentou o fato em entrevista ao Jornal Estado de São Paulo esta quarta-feira (9). Nomeado para o cargo de assessor do presidente Banco do Brasil, o filho do vice-presidente teve seu salário triplicado passando a ganhar R$ 36,3 mil.

A suavização de práticas suspeitas do governo é a regra para Mourão. Mesmo com o discurso de campanha contra o privilégio e influência política nas nomeações diz sem receio que “se pudesse, teria meu filho em minha equipe (de governo)”, mostrando que sua prática é o oposto de seu discurso inicial para atrair votos.

Ao ser questionado, Mourão afirmou não ter nada a ver com a indicação e atribuiu a um fantasioso “sindicalismo bancário” as suspeitas de favorecimento de seu filho na equipe do atual presidente do banco indicado por Paulo Guedes. “Eu não tive nada a ver com isso, o presidente do banco (Rubens Novais) o convidou para ser assessor. Aí, é óbvio que lá dentro o sindicalismo bancário se revolta. São coisas da vida”.

Até mesmo sobre o explícito caso Coaf, onde Fabrício Queiroz depositou uma grande quantia na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, Mourão trata de forma menor. “O problema é o Queiroz. Ele tinha um dinheiro na conta e tem de explicar porque aquelas pessoas depositaram para ele.”

Com práticas que contradizem o discurso inflamado contra os privilégios dos políticos, os quais realmente indignam a população, o governo de Bolsonaro tem apresentado a mesma velha forma de governar e vão buscando encher os bolsos da forma que podem. Seu objetivo principal é passar a reforma da previdência e aplicar a trabalhista. Mostrando que são inimigos dos trabalhadores buscam a melhor forma de garantir os interesses dos milionários no Brasil retirando direitos para aumentar seus lucros.

O governo de Bolsonaro não vai e não quer acabar com a corrupção e a “politicagem”, precisa dela para poder garantir a existência de seu governo e aprovar o corte de direitos dos trabalhadores.

Foto: Marlene Bergamo/Folha

 
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