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DISCURSO DO REACIONÁRIO PRESIDENTE
Resposta ao discurso de Bolsonaro: ele quer calar nossa voz para atacar os trabalhadores
Maíra Machado
Professora da rede estadual em Santo André, diretora da APEOESP pela oposição e militante do MRT
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Em discurso de posse que consolidou seu governo como um governo de continuidade do golpe institucional no Congresso, Bolsonaro fez um discurso breve mostrando seu principal objetivo: atacar os trabalhadores.

Não quer obstáculos ideológicos que impeçam a entrega da economia brasileira ao imperialismo, o avanço das privatizações, e principalmente em relação às reformas (principalmente a da Previdência) para favorecer os grandes capitalistas, empresários e o agronegócio.

Para isso, quer escolas "sem partido " que apenas formem mão-de-obra barata para ser explorada no mercado de trabalho. Bolsonaro e os golpistas querem nos impor uma mordaça, querem calar nossa voz para não falarmos em defesa da juventude, dos direitos das mulheres, lgbts e de todos os setores oprimidos que sofrem com a violência e o ódio, pagando com sua vida a cada ataque que bebe das palavras que saem da boca de Bolsonaro para dizer "Contra a Ideologia de Gênero” . O ataque aos professores e à juventude tem como objetivo impedir que cumpram um papel de vanguarda na luta contra seus ataques, especialmente a reforma da Previdência.

Por isso, não basta boicotar essa cerimônia como fizeram os parlamentares do PT, PCdoB e PSOL, somente esta tática será absolutamente insuficiente para enfrentar Bolsonaro. Nós precisamos ser o obstáculo que ele não quer que sejamos. E não seremos com uma frente parlamentar para esperar novas eleições em 2022, como o PT propõe, que conseguiremos esse objetivo.

O PSOL compõem uma mesma frente democrática com o PT e apesar de ter outro programa e discurso se limita as mesmas ações que propõe o PT, ações que não se forem organizadas em cada local de trabalho e estudo não farão frente aos ataques. Precisamos exigir assembleias e organização pela base para romper esta “paz” como Bolsonaro como fazem as principais centrais, como a CUT e CTB . Os trabalhadores não estão derrotados, podemos nos enfrentar e derrotar os ataques de Bolsonaro para isso é preciso exigir toda unidade de ação e ruptura desta “paz com Bolsonaro”.

 
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