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Ricardo Salles, ministro de Bolsonaro, é condenado por corrupção por favorecer mineradoras
Redação
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O advogado Ricardo Salles (Novo), futuro ministro do Meio Ambiente no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), foi condenado por improbidade administrativa no fim da tarde desta quarta-feira, 19. Salles será mais um ministro do governo do ex-capitão reacionário envolvido em casos de corrupção.

A decisão é do juiz Fausto José Martins Seabra, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, sobre ação do Ministério Público que acusava o futuro ministro de ter favorecido empresas de mineração em 2016, ao acolher mudanças feitas nos mapas de zoneamento do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Tietê.

Na época, Salles era secretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, durante a gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). Como diz o ditado “me diz com quem andas que te direi quem és”. O ministro “NOVO” de Bolsonaro parece não ter nada de novo, mas uma biografia ligada a tucanos como Alckmin, envolvido diretamente no favorecimento de empresas nas licitações do metrô de São Paulo e roubo de merenda das crianças paulistas.

Seabra determinou a suspensão dos direitos políticos de Salles por três anos, pagamento de multa e proibição de contratar com o Poder Público. A ação foi movida pelos promotores Silvio Marques, Leandro Lemes, Thomás Yabiku e Jaime do Nascimento Júnior, do MP-SP.

O futuro presidente do PSL parece ter mergulhado de cabeça contra o discurso que alçava durante a campanha. Bolsonaro não só se enriqueceu junto aos filhos na política, como, também, todos se envolveram em casos de corrupção. Agora, para completar, o ex-capitão está levando para seu governo ministros com históricos nada “limpos”.

De Onyx Lorenzoni (DEM) ao “novo” ministro do Meio Ambiente, Salles, o que não falta são caixa 2, envolvimento com empresas corruptas como a JBS, no caso de Tereza Cristina (DEM) ministra da Agricultura, e nem um pingo de combate a corrupção por parte daquele que foi peça chave do imperialismo americano durante todo o processo do golpe institucional e da manipulação das eleições pelo judiciário, o superministro da justiça, Sérgio Moro.

A condenação do ministro do NOVO é mais uma página sobre a verdadeira face do novo governo eleito. Erguido pelo autoritarismo judiciário, nem mesmo condenados, os novos ministros são citados por Moro e pela sua Lava Jato. Todo discurso de combate a corrupção parece encontrar um ponto silencioso quando os objetivos comuns se confluem: atacar ainda mais os trabalhadores, a juventude e governar para os empresários.

Com informações da Agência Estado

 
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