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METRÔ DE SP
Metroviários de SP iniciam mobilização contra ataques a jornada de trabalho e privatização
Redação

Reunidos em assembleia dia 13/12/2018 os metroviarios de SP repudiaram a tentativa da empresa em coagir funcionários para aceitarem a escala 4x1x4x3 noturna, passando por cima do acordo coletivo da categoria, válido até novembro de 2019, tentando coagir funcionarios para impor acordos individuais e acabar com a escala de 36h no metrô e precarizar o transporte para a população. A assembleia disse "não" aos acordos individuais, orientando toda categoria a não aceitar essa escala e defender outros ataques do governo que quer avançar na privatização do Metrô de SP.

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É importante implementar reuniões setoriais nas áreas para organizar a luta, caso a empresa siga com essa postura. O sindicato dos metroviários de SP deve colocar todas suas forças, para que as setoriais aconteçam, saindo do imobilismo que tanto prejudica nossa categoria. A empresa quer a partir do dia 2 de janeiro, implementar esse ataque. Precisamos estar preparados para organizar uma assembleia dia 3, caso a postura da empresa não mude. Pois sem estarmos dispostos a luta, o governo de SP não vai titubear em arrancar todos nossos direitos, conquistados com muito suor.

Temos que estar atentos e preparados para lutar, pois agora, depois do golpe institucional que o país passou, abrindo caminho para a extrema direita chegar ao poder, seremos muito atacados pelo chamado BolsoDoria em SP. A crise política e econômica serão a agenda principal dos próximos governos, promovendo ajustes e retirando direitos. Essa é a exigência do mercado e pra isso que a extrema direita está no poder. Então resistir agora é preparar nossos músculos para as duras lutas que teremos no ano de 2019.

Trabalhadores das linhas privatizadas, marcam presença na assembléia.

A presença de trabalhadores da Viamobilidade linha 5 na assembleia também mostrou o caminho para a unidade de todos os trabalhadores metroviarios, na luta contra a privatização, que precariza as condições de trabalho dos funcionários. Diversas denúncias de ilegalidades e abusos cometidos contra os funcionários Viamobilidade foram feitas, mostrando para que serve a privatização do metro. Engordar os bolsos dos grandes empresarios, que financiam companhas eleitorais e diminuir o salário e os direitos do trabalhador. É necessario a unidade para garantir os empregos e barrar a privatização, efetivando todos os terceirizados e funcionários das linhas privatizadas, com os mesmos direitos e salários.

Mais uma vez, a empresa inviabiliza o bom funcionamento das Cipas. 

As gestões das Cipas 2018/2019 começaram com a ingerência da empresa. Em todas as Cipas foi negada a formação da sub comissão de saúde e proteção à mulher, deixando claro que a empresa não quer prevenir e cuidar dos diversos casos de assédio e abuso que as mulheres metroviarios e usuárias passam no dia a dia do sistema. Também a empresa negou que os cipistas acompanhem, quando solicitados, o feedback da avaliação de desempenho dos funcionários, mostrando que a empresa quer continuar com essa avaliação política e de assédio, que implementa nas bases da categoria. Diante desse cenário, os metroviarios reunidos em assembléia, decidiram chamar uma reunião de todos os cipistas, dia 20/12 as 18h no sindicato, para preparar de forma unitária medidas jurídicas e políticas para frear o autoritarismo da empresa nas Cipas.

RESOLUÇÕES DA ASSEMBLÉIA:

METRO:

  •  Intensificar a mobilização contra a 4x1x4x3 noturna
  •  Realizar setoriais nas linhas, precedidas de mutirão de mobilização 
  •  Assembléia dia 03, caso a empresa implemente a 4x1x4x3 noturna
  •  Repúdio a ingerência da empresa no funcionamento das Cipas e reunião dos cipistas eleitos dia 20/12 as 18h no sindicato
  •  Na linha 15 os ASMs não devem assumir atividades de OTMs, pois isso caracteriza acúmulo de função
  •  Nao aceitar trabalhar nas noites de 24 e 31/12 através de compensação de horas
  •  Reforçar para que os metroviarios não entrem com processos individuais contra a escala 4x2x4 e o acordo coletivo de jornada

    VIAMOBILIDADE:

  •  Pautar as reivindicações dos trabalhadores da Viamobilidade 
  •  Repúdio as demissões por motivação política da empresa Viamobilidade 
  •  Repúdio ao assédio que a Viamobilidade está cometendo com os operadores de trem do turno noite

    GERAL:

  •  Estabelecido prazo de 15/01/2019, para solicitar a devolução dos recursos para os metroviarios que contribuíram com os demitidos de 2014
  •  Solidariedade a greve dos metroviarios de BH, marcada para 18/12
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