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AEROPORTOS
Governo Bolsonaro promete acelerar privatização dos aeroportos e liquidação da Infraero
Redação

O futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou que o governo Bolsonaro pretende privatizar ou até mesmo liquidar em até três anos a Infraero, estatal que administra a rede de aeroportos do país.

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foto: Agência Brasil

Tarcísio Gomes de Freitas também confirmou que o brigadeiro Hélio Paes de Barros será o presidente da estatal, mais um militar e entusiasta da total privatização dos aeroportos assumindo um cargo no governo Bolsonaro. O brigadeiro é atual diretor da Agência Nacional de Aviação (Anac) e foi escolhido justamento por querer acelerar os leilões de entrega de todos os aeroportos.

A proposta de Freitas é realizar em março o leilão dos 12 aeroportos do norte, nordeste e centro-oeste do país, plano já encaminhado pelo governo Temer, que elaborou o edital das concessões. O governo Bolsonaro não tem nenhuma dúvida de que a estatal deve deixar de existir, ainda sem saber se isso acarretará em ela ser totalmente privatizada se tornando uma empresa de administração de aeroportos, ou liquidada.

Esse processo de privatizações dos aeroportos já vinha afetando os trabalhadores, que já vêm perdendo seus empregos através do programa de demissão voluntária (PDV). No início do processo, ainda no governo Dilma (PT), haviam 12.000 funcionários, e hoje a estatal conta com apenas 9.000.

A aceleração da entrega de nosso patrimônio ao capital estrangeiro é mais um ataque do governo Bolsonaro aos trabalhadores do setor aeroviário, pois irá aprofundar as demissões em massa e as terceirizações, que vêm acompanhadas sempre de condições ainda mais precárias, menores salários e perda de direitos. A população também sofre com as consequências, já que os aeroportos passarão a atender mais as demandas do mercado financeiro do que as necessidades dos usuários.

O governo Temer deixou tudo facilitado para que Bolsonaro possa chegar já atacando os trabalhadores, e o futuro governo já chega deixando claro a serviço de quem estará, entregando de bandeja nosso patrimônio aos grandes capitalistas e os trabalhadores ao desemprego e a empregos ainda mais precários.

Se no governo Temer, diante da inércia das centrais sindicais, se aprovou a reforma trabalhista e a terceirização irrestrita, o governo Bolsonaro já promete vir com ataques ainda mais profundos e violentos, com reformas e ajustes junto às privatizações.

Agora é ainda mais necessário que a classe trabalhadora se levante e se organize, junto à juventude, para colocar de pé milhares de comitês de base por todo país, para retomar os sindicatos das mãos da burocracia e romper a paralisia. Como fizeram os “coletes amarelos” na França contra Macron, fazendo o presidente francês recuar, é nas ruas que enfrentaremos Bolsonaro e seus projeto neoliberal.

Veja também: Bolsonaro inimigo dos trabalhadores: sinal verde para patronal liquidar todos os direitos trabalhistas

 
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