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BOLSONARO E PATRÕES CONTRA OS TRABALHADORES
No país da terceirização e até trabalho escravo, Bolsonaro diz que ’’ser patrão é horrível’’ pois lucra-se pouco
Redação
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No país em que se terceiriza em massa, que se retiram e desrespeitam direitos trabalhistas, que arruma toda e qualquer forma de precarização do trabalho para aumentar a taxa de lucro e que anistia dividas de grandes empresários com o Estado, Jair Bolsonaro sentou com a bancada do MDB, partido de Michel Temer e outros que estão envolvidos em escândalos de corrupção, para discutir um aprofundamento da reforma trabalhista, pois de acordo com o Bolsonaro ’’é horrível’’ ser patrão no Brasil com a atual CLT, onde os direitos restringiriam mais lucros.

Isto mesmo, Bolsonaro está pouco se importando se o trabalhador fica doente com as péssimas condições de trabalho existentes, se existe assédio moral, demissões e que o patrão arruma inúmeras formas de burlar as leis trabalhistas para beneficio próprio, o importante para o novo presidente do país é aumentar a taxa de lucro dos grandes empresários e banqueiros, pois ’’eles enriquecem pouco no Brasil.

Nas suas palavras: ’’Quero cumprimentar quem votou na reforma trabalhista. Devemos aprofundar isso daí. Ninguém mais quer ser patrão no Brasil, é horrível ser patrão no Brasil com essa legislação que está ai. Nós queremos, através do parlamento, mudando as leis, fazer com que nós tenhamos prazer de ver pessoas investindo no Brasil e pessoas dentro do Brasil acreditando no seu potencial’’.

Bolsonaro, em seu discurso, conseguiu elogiar as negociatas espúrias que o governo Temer fez para poder implementar a reforma trabalhista no Brasil, reforma esta que trouxe a regulação do trabalho intermitente e terminou defendendo que os grandes empresários possam explorar ainda mais os trabalhadores, pois “acreditar no potencial do Brasil” neste caso é tirar o máximo de sangue da classe trabalhadora.

Enquanto Bolsonaro anuncia os ataques que irá impor, a CUT e a CTB seguem a linha do PT de fazer oposição pacífica já esperando as eleições de 2022. A CUT, assim, acaba demonstrando mais receio com as proporções das lutas dos trabalhadores do que com o governo do Bolsonaro, por isso não organiza nenhuma luta efetiva e não coloca nenhum plano de luta para armar os trabalhadores para o próximo período.

 
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