O acordo foi motivado pela delação premiada de Adir Assad, empresário investigado pela Operação Lava Jato. O acordo diz respeito apenas a caixa dois, mas as investigações podem revelar outros crimes. A CCR, por ser uma concessionária pública, é proibida de financiar campanhas eleitorais. A empresa pagará uma multa de R$ 81,5 milhões.
O pagamento de caixa dois era feito através de contratos de marketing fraudulentos. O esquema beneficiou políticos do PSDB, PTB, PT, MDB e outros. Os nomes dos envolvidos são sigilosos, mas distintos veículos de imprensa têm destacado Geraldo Alckmin e José Serra do PSDB e Gilberto Kassab do PSD, atual ministro da ciência e tecnologia.
O G1 apurou os nomes de Aloizio Mercadante, Luiz Marinho, Emídio de Souza e Antonio Mentor (PT), e e Edson Aparecido, do PSDB, ex-secretário da Casa Civil do governo Alckmin e atual secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo na gestão Bruno Covas, além de Marta Suplicy, então no PT. Outra fonte citou deputado Campos Machado (PTB).
Fontes:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/11/30/ccr-cita-pagamento-em-caixa-2-para-ex-secretario-de-alckmin-e-campanhas-de-mercadante-e-marinho.ghtml]
https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/11/ccr-fecha-acordo-que-revela-caixa-2-de-r-30-milhoes-a-ex-governadores-e-deputados-cjp2wczxw0hk901rx0s2o10hu.html]
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