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escola sem partido/lei da mordaça
Projeto reacionário obriga alunos a cantarem três hinos toda semana
Débora Torres

Diante do absurdo projeto Escola sem partido, os conservadores já começam a mexer os pauzinhos. Agora, os estudantes do ensino fundamental de Taquara, RS, serão obrigados a cantar o hino nacional, o hino do estado e o municipal toda semana.

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Os vereadores de Taquara, no Vale do Paranhana, aprovaram o projeto e o prefeito Tito Lívio Jaeger Filho (PTB) sancionou a lei nesta quinta-feira (22).

Valendo-se de falácias como “civismo” e numa clara manobra para fazer valer o pensamento conservador nas escolas e dessa forma, doutrinar os alunos, a nova lei propõe que, além de saber cantar o hino, os alunos saibam compreender o significado da letra.

Dessa forma, os professores estarão subordinados a cumprir essa absurda demanda que interfere brutalmente no método utilizado pelos docentes e fere diretamente a liberdade dos professores em aplicarem seus métodos de ensino. Segundo a vereadora Mônica Facio (PT), que votou contra o projeto e é professora também, todo o currículo tem que ser elaborado pela comunidade e a escola deve optar ou não aderir. "Além do hino tem que trabalhar outras questões, não tem como padronizar. As aulas precisam ser dialogadas e os alunos precisam desse diálogo", disse.

Em nada surpreende tal medida, que aparece junto com a nomeação do reacionário Ricardo Vélez, recém nomeado ministro da Educação. Este aliás, já está colocando as manguinhas de fora com escandalosas declarações saudosistas do golpe militar ocorrido em 1964, responsável pela tortura e morte de milhares de jovens e trabalhadores, para ele, esse momento nefasto da história deve ser comemorado.

Veja: http://www.esquerdadiario.com.br/Defensor-do-Escola-sem-Partido-Ministro-da-Educacao-diz-devemos-comemorar-o-golpe-de-64

Contra os ferozes ataques contra a educação, nós do MRT, Esquerda Diário e Movimento Nossa Classe Educação nos colocamos desde já ao lado de todos os professores e professoras e de todos os estudantes para organizar um plano concreto com ações práticas unificando professores e demais categorias, para enfrentar de frente o Escola sem Partido e todos os demais ataques.

É momento para que os professores à frente de toda a classe trabalhadora, se levantem em todo país, lutando para que os sindicatos levem adiante um plano concreto de lutas que faça a força da classe operária protagonizar a luta anti-imperialista para enfrentar e derrotar os ataques de Bolsonaro, da extrema direita e dos golpistas contra os direitos dos trabalhadores.

 
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