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Assédio/dono da Havan
Dono da Havan responde processo no MP por vídeo coagindo funcionários
Isa Santos
Assistente social e residente no Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ

Lucinano Hang, dono da Havan que durante o período de campanha eleitoral coagiu funcionários a aparecerem em um vídeo fazendo campanha para Jair Bolsonaro, responde a um processo do Ministério Público de Santa Catarina para pagamento de indenização aos mais de 15 mil funcionários. O processo aberto pelo Ministério Público de Santa Catarina pede a Justiça do trabalho uma condenação e multa de R$ 100 milhões por danos morais onde cita o vídeo produzido pelo empresário no interior de um dos seus estabelecimentos coagindo seus funcionários.

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O vídeo escandaloso Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, afirma que em caso de derrota de Jair Bolsonaro até ele irá "jogar à toalha", afirmando que empregados correm "risco". No interior de uma de suas lojas, onde fazia referência ao então candidato Jair Bolsonaro e utilizava seus funcionários por meio de roupas para fazer apologia a bandeira do Brasil e as cores do candidato, proclamava frases como "contra a volta do comunismo".

O MPT-SC, que dentro do processo cita diversas declarações absurdas e outros vídeos do dono das lojas Havan, pede o pagamento de 25 milhões por danos morais coletivos e o pagamento de 5 mil rei as para a cada um dos 15 mil funcionários por danos coletivos individuais.

Enquanto Jair Bolsonaro e seus apoiadores levantam discurso sobre supostas doutrinações marxistas nas escolas, defendem projetos de perseguição aos professores como o Escola Sem Partido, impõem suas vontades e os seus candidatos aos trabalhadores.

É inadmissível ameaças e assédio dos patrões aos trabalhos e as tentativas de intimidação daqueles que se posicionam politicamente contrários a Jair Bolsonaro. Tais medidas só evidenciam os interesses de Bolsonaro contra os trabalhadores e a favor do interesse do lucro de capitalistas (como Luciano Hang) que só desejam melhores condições para explorar seus funcionários. O anseio de avançar contra o ministério do trabalho logo após sua eleição, a perseguição às universidades evidência que tais setores querem melhores condições para assediar, coagir e explorar os trabalhadores.

Contra isso é preciso que as centrais sindicais (CUT/CTB), os sindicatos, as entidades estudantis (UNE) coloquem de pé comitês de base por todo país para que se construa, desde cada local de trabalho e estudo, uma força real para enfrentar Bolsonaro, os ataques que ele anuncia e avançar para enfrentar cada um dos interesses dos capitalistas. Só dessa forma será possível fazer com que os capitalistas paguem pela crise e não os trabalhadores, a juventude e o povo pobre.

 
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