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Del Caño: “Estão dispostos a pagar os especuladores às custas dos trabalhadores”
La Izquierda Diario
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O deputado do PTS pela Frente de Esquerda, Nicolás Del Caño, denunciou as demissões em Buenos Aires Design [1], Canale [2], Siam [3], entre outras, e a política de ajuste do governo que vai se consolidar nesta quarta-feira no Senado argentino.

“O ajuste já está sendo visto, se formos para a saúde ou para a educação pública, a queda em termos reais que este orçamento propõe vai fazer com que as condições de degradação por causa do salário e pelas condições de infraestrutura sigam piorando”, explicou e ressaltou que não se pode esperar 2019, “este governo está disposto a pagar aos especuladores às custas de arruinar a vida da grande maioria dos trabalhadores”.

Em polêmica com um deputado de Buenos Aires de Cambiemos (partido de Maurício Macri), que cinicamente disse que durante os primeiros dois anos e meio do governo Macri não houve diminuição de empregos “e foram criados 600 mil postos de trabalho”, Del Caño o desmentiu com os dados oficiais de 2016, como com o projeto de lei anti demissões aprovado neste ano, a inflação superior a 40% de acordo com a própria Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censo da Argentina), e que a pouca criação empregos foi através do monotributo social.

Em seguida, o deputado macrista perguntou-lhe “Por que existem 400 milhões de dólares argentinos no exterior? Porque eles não acreditam na economia do país”, mas Nicolás Del Caño refutou “porque os grandes empresários roubaram tudo! Fugiram!” o que, claro, o macrista não pôde responder.

Veja o vídeo:

[1] Shopping de desenho e decoração que funciona desde 1993 no bairro de Recoleta na cidade de Buenos Aires, que vai ser fechado no domingo (19/11). Cerca de 700 famílias ficarão desempregadas e hoje (14/11) pela manhã realizaram uma manifestação na cidade.

[2] Cerca de 90 trabalhadores foram demitidos no final do mês passado, após 3 meses sem receber seus salários, pela empresa Canale em Llavallol.

[3] 20 trabalhadores foram demitidos arbitrariamente da empresa de eletrodomésticos Siam. O próprio Ministério do Trabalho determinou a recontratação dos trabalhadores, o que não está sendo respeitado pela empresa. Os trabalhadores já realizaram paralisações, bloqueios e outras manifestações contra as demissões.

 
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