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CORRUPÇÃO NO GOVERNO BOLSONARO
Mais um indício de caixa 2 de Onyx mostra a cara corrupta do governo Bolsonaro novamente
Redação

Mais uma planilha entregue por delatores da JBS traz fortes indícios de caixa 2 de mais R$ 100 mil a Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro de Bolsonaro, em 2012. Antes de assumir, o governo de Bolsonaro já acumula diversas acusações e investigados por corrupção em seu alto escalão.

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Já não são novidade para ninguém as acusações de caixa 2 contra o deputado Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro. Ele mesmo já admitiu publicamente ter recebido, em 2014, uma quantia não declarada de R$ 100 mil da JBS para sua campanha à Câmara dos Deputados em 2014. Agora, mais R$ 100 mil, dessa vez em um pagamento feito em 2012, vieram à tona.

A prática está longe de ser incomum, e, como já denunciamos, quase dois mil políticos foram comprovadamente comprados pelo caixa 2 do grupo J&F, ao qual pertence a JBS. Aliás, o próprio Bolsonaro recebeu R$ 200 mil da empresa, que tentou camuflar em uma manobra contábil pra lá de ridícula (devolvendo ao seu partido na época, o PP, e depois recebendo a “doação” dele), e ainda justificou em entrevista, dizendo: “qual partido não recebe?”.

Agora, a nova denúncia contra Lorenzoni, um dos braços (e cérebros) mais fortes do governo do ex-capitão, foi revelada por uma planilha entregue por delatores da JBS à PGR (Procuradoria Geral da República). O fato, revelado pela Folha, denuncia que um pagamento feito para “Onyx-DEM” no valor de R$ 100 mil ocorreu em agosto de 2012, bem no período das eleições municipais. A “doação” não possui registro oficial da empresa, consistindo em caixa 2, caso seja comprovada. Lorenzoni era presidente do DEM no RS e apoiou diversos candidatos

No ano passado, o ex-diretor de Relações Institucionais da J&F, Ricardo Saud, entregou como parte de sua delação a informação de que em 2014 a JBS doou R$ 200 mil a Onyx por meio de caixa 2. Em seguida, o deputado admitiu ter recebido R$ 100 mil, metade do valor delatado por Saud, e jamais mencionou qualquer valor no ano de 2012.

Foi depois disso que os delatores deram detalhes sobre as doações, e em anexos às delações Joesley Batista, dono da J&F, Saud e Demilton Castro, responsável por pagamentos ilegais, afirmaram que Lorenzoni teria recebido não apenas a quantia de 2014, mas também essa de 2012.

Saud relatou que os pagamentos a partidos e políticos foram feitos "sem contrapartida", para garantir a "simpatia" deles com a JBS. Segundo ele, isso faria a empresa economizar com subornos.

“Negociações específicas de propina em troca de atos de ofício costumam envolver somas de dinheiro bastante elevadas. Por isso, fazer um pagamento genérico a título de doação de campanha pode ser uma forma menos custosa de obter o mesmo resultado”, afirmou o executivo, justificando que “a simpatia de um parlamentar é sempre um bom investimento”.

O candidato “livre e independente” que Bolsonaro alegava ser só existia mesmo em sua propaganda, e na cabeça de muitos de seus eleitores. O que ele tem é, como os políticos desse regime podre e corrompido, um rabo preso com os capitalistas que puxam suas cordinhas de marionete.

 
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