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PAULO GUEDES
Paulo Guedes quer adiar o reajuste salarial dos servidores e dificultar as negociações posteriores
Redação

Paulo Guedes, guru econômico de Jair Bolsonaro, quer adiar o reajuste salarial dos servidores de 2019 para 2020, e quer dificultar ainda mais as negociações salariais para os próximos anos de governo. É mais um ataque aos trabalhadores vindo do governo que ainda nem tomou posse.

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Foto: D. Ramalho/El País

A última do guru “Posto Ipiranga” do Bolsonaro, Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, é que ele pretende adiar o reajuste salarial dos servidores públicos de 2019 para 2020. Isso é o que aponta o jornal Estadão. Além de adiar, Paulo Guedes pretende ser “linha dura” nas negociações seguintes. Esse é mais um enorme ataque aos trabalhadores vindo da chapa eleita Bolsonaro-Paulo Guedes, que ainda nem tomou posse mas já disparou o desejo e determinação por diversos ataques.

Segundo apurou o Estadão, a intenção da equipe do presidente eleito é conceder “nada além” do que obriga a legislação. Para isso, o objetivo do governo de transição é aprovar a medida provisoria (MP) que já foi encaminhada pro Temer em setembro, que propõe esse adiamento do reajuste salarial. É mais uma amostra de como o governo Bolsonaro, eleito na base da manipulação das eleições pelo judiciário golpista, vai ser a continuação mais violenta do que foi o governo Temer, inclusive porque a provação dessa MP é prioridade do novo governo, assim como a aprovação da reforma da previdência, que Temer e Bolsonaro articulam para tentar aprovar ainda esse ano.

A ideia de Paulo Guedes, Bolsonaro e Temer é cortar gastos do governo, inclusive se apoiando na Emenda Constitucional do teto dos gastos (que quando era proposta ficou conhecida como “PEC do fim do mundo”). Mas enquanto eles rosnam contra os direitos dos trabalhadores sob a falsa justificativa de que é para ajeitar as contas do Tesouro, o Senado ontem, ainda sob o governo golpista de Temer, aprovou aumento salarial ao STF, fazendo com que os salários dos juízes eleitos por ninguém chegue a quase R$40 mil (sem contar os inúmeros benefícios que recebem), o que vai levar a um rombo de bilhões nas contas públicas.

Dificultar o reajuste salarial aos servidores, extinção do Ministério do Trabalho, reforma da previdência, aumento salarial milionário ao STF, reforma trabalhista. É toda uma sequência de ataques do governo golpista de Temer que serão aprofundados pelo governo Bolsonaro, que possuem realmente um único objetivo: descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, fazer com que nós paguemos por essa crise.

A cada nova notícia-bomba como essa fica ainda mais urgente que as centrais sindicais saiam da costumeira passividade e convoquem um sério plano de lutas contra os ataques que Bolsonaro e Paulo Guedes querem implementar, assim como para revogar tudo que Temer e seu congresso golpista já aprovou. É preciso convocar em cada local de trabalho e de estudo comitês de base massivos que construam um plano de mobilização que coloque de pé uma enorme paralisação nacional e prepare as condições para uma greve geral que tenha como tarefa prioritária barrar os planos de ataque de Bolsonaro e sua equipe, derrotando a reforma da previdência e essa MP do adiamento do reajuste, revogue a reforma trabalhista, a lei da terceirização, a PEC do teto dos gastos e todo e qualquer ataque aos direitos e a vida dos trabalhadores que certamente virão com o futuro governo.

 
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