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CÂMARA
Câmara aprova urgência para votação das chamadas ’pautas bombas’
Matheus Correia

Nesta terça-feita (25), a Câmara dos Deputados aprovou urgência para a votação de projetos que podem gerar gastos para o governo.

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Os projetos taxados de “pautas bombas” são projetos que geraram grandes gastos governamentais se aprovados, e assim vão contra os ajustes fiscais aplicados pelo Planalto com o intuito de frear os gastos.

Entre as “pautas-bombas” está a criação de varas federais em TO, RS e PR, o que na prática gerará gastos para o judiciário com a necessidade de contratação de juízes e um corpo qualificado para cuidar das varas federais.

Além disso, outra urgência aprovada foi com relação ao projeto de lei que diz respeito à profissão de fotógrafos e cinegrafistas. A chamada Lei Santiago – projeto batizado de Lei Santiago, em referência ao cinegrafista que morreu ao ser atingido na cabeça por um projétil caseiro ao cobrir uma manifestação no Rio de Janeiro – prevê aposentadoria para esses trabalhadores após 30 anos de serviços prestados.

O projeto ainda prevê um adicional salarial de 50% por hora para o profissional de comunicação que tiver que deslocar ou suportar equipamentos que pesem entre três e cinco quilos.

Por trás das “pautas-bombas”

O argumento do governo para tentar impedir a aprovação das pautas é que as chamadas “pautas-bomba” são medidas que se aprovadas elevarão os gastos do governo dificultando as economias para o ajuste fiscal e o pagamento dos juros da dívida pública até o final do ano.

A questão que se esconde por tais de trás projetos é a crise política e econômica que vive o governo, que na verdade já vem jogando uma bomba sobre os trabalhadores e o povo pobre. São projetos que em nada atingem a massa pobre da população, e que se servem de manobra da oposição para aprofundar a crise econômica e política que o governo vive. Ao mesmo tempo, o governo do PT se coloca contra a aprovação de tais pautas, por comprometer a maior aplicação dos ajustes e cortes que já vem afetando a classe trabalhadora e a juventude, em setores como saúde e educação.

Dessa forma, vemos que nem a oposição que quer passar goela abaixo alguns projetos de leis que causam um encarecimento do Estado, e nem o governo que não quer que a crise seja paga pelos ricos, estão do lado da população. Nem a direita e nem o governo, serão uma saída para a crise econômica e política.

 
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