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Trabalhadores da Mercedes votam greve por tempo indeterminado
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Os trabalhadores da Mercedes Benz, planta de São Bernardo do Campo, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado frente às demissões de 1500 trabalhadores. A patronal declarou que esses trabalhadores estão sobrando e que nem mesmo o PPE (Programa de Proteção ao Emprego) que reduz as jornadas de trabalho e também os salários, seria suficiente para conter a crise.

Sexta feira (21) os trabalhadores começaram a receber telegrama de desligamento, apesar disso, o sindicato entende que “os trabalhadores não foram demitidos, pois não houve negociação, no nosso entendimento não existe demitidos ainda” diz Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos trabalhadores (CUT) e que agora os trabalhadores devem comprar essa luta em defesa dos empregos.

Nenhuma família na rua!

Com mais de 7 mil trabalhadores na assembleia e por unanimidade os trabalhadores decidiram parar a produção para garantir seus empregos, a partir de hoje nenhum trabalhador entra na fábrica. Desde o início do ano a Mercedes vem adotando a política de demissões, em janeiro, 160 trabalhadores foram demitidos e em maio mais 500.

No início do ano o sindicato organizou um acampamento na frente da fábrica para negociar em melhores condições pelo PPE. Com o acampamento de pé a empresa propôs um acordo de estabilidade, que teria garantia de 1 ano, mas ao mesmo tempo viria junto a reduzir a jornada de trabalho em 20% e os salários em 10%, mas os trabalhadores rejeitaram a proposta.

A Mercedes, que lucrou muitos bilhões em todos os últimos anos, resolve agora colocar milhares de famílias nas ruas para seguir lucrando. Se existe de fato crise e a empresa não pode manter os empregos, deve abrir imediatamente os livros de contabilidade e provar que está em prejuízo. O PPE, que é também um ataque aos trabalhadores, mesmo sendo proposto pelo próprio sindicato é insuficiente para a cede de lucros e a ganância capitalista.

Se existe um excedente de trabalhadores que se reduza imediatamente a jornada, mas sem redução dosa salários, que devem ser garantidos com o enorme lucro acumulado em todo o período de crescimento econômico brasileiro. Os trabalhadores deixam suas vidas nas fábricas e depois são descartados para que a empresa siga lucrando. É preciso derrotar as demissões na Mercedes para que essa luta seja força para todos os trabalhadores que começarão a lutar, pois governos e patronais estão juntos para assegurar a vida boa dos poderosos as custas da fome dos trabalhadores.

 
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