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ELEIÇÕES 2018
Marun declara voto em Bolsonaro por ver ataques aos trabalhadores semelhantes aos de Temer
Silvério Baltazar Lobo

A justificativa de Marun (MDB) é de que ele enxerga como bastante semelhante entre as propostas de Bolsonaro, com os ataques que Michel Temer tentou implementar.

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Imagem: Nilson Bastian/ Câmara de Deputados

Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do governo de Michel Temer, disse nesta segunda-feira que vai votar no candidato reacionário Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição contra Fernando Haddad. Em suas palavras:

’’Nesse momento, repito, vejo mais afinidade dos meus pensamentos em relação à pauta do Bolsonaro do que à pauta do Haddad (...). É uma agenda mais liberalista, uma agenda que defende privatizações, é a verdade. Essa é a verdade. É uma agenda que defende a reforma trabalhista. Tem vários aspectos de sinergia conosco, com relação ao que pleiteado pelo governo’’.

Conforme viemos denunciando pelo Esquerda Diário, Jair Bolsonaro tem em seu programa o objetivo de aprofundar os ataques contra os trabalhadores e demais setores populares da sociedade, ataques estes iniciados por Michel Temer. Jair Bolsonaro é a continuidade do golpe institucional, que implementou medidas extremamente antipopulares que não foi nenhum um pouco bem aceita pelo os trabalhadores e demais setores populares da sociedade.

Ainda que Jair Bolsonaro seja a continuidade do golpe institucional, o mesmo que colocou o golpista Michel Temer na presidência em 2016, o ministro de maneira bastante demagógica afirmou que isso é um posicionamento pessoal e que não representa a posição do governo federal, escondendo justamente o que está por trás da política deste golpe que ele e Michel Temer fizeram parte.

Além disso, Marun disse que outras razões para ele apoiar Jair Bolsonaro incluem o fato de que o candidato a presidência se posicionou a favor do impeachment de Dilma e da sua pauta reacionária, que se coloca a favor da redução da maioridade penal apenas para 16 e promover uma reforma da Previdência. São bandeiras que unificam a extrema direita com os golpistas.

Para fazer a transição e legitimar o golpe institucional em que participou, o governo de Michel Temer tem se preparado. Existe uma força-tarefa que já iniciou os preparativos em escritórios do CCBB em Brasilia, e o Palácio do Planalto prepara relatórios de diversas áreas do governo.

 
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