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DÍVIDA PÚBLICA
Dívida pública federal sobe em agosto e vai para R$ 3,78 trilhões
Matheus Correia

A alta com as despesas dos juros subiu fazendo aumentar o saque imperialista que representa o pagamento da dívida pública. O valor representa um aumento de 0,98% em agosto, fazendo a dívida chegar a quase R$ 3,8 trilhões, como informa a Secretaria do Tesouro Nacional nessa segunda-feria (24).

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O aumento está relacionado com as despesas com o pagamento dos juros da dívida. Ou seja, o governo resgatou (pagou) títulos públicos da dívida anteriormente lançados acrescidos dos juros de cada título, fazendo aumentar o valor da dívida uma vez que mais dívida é feita para pagar a própria dívida. Só no ano passado a dívida pública cresceu em torno de 15%, segundo os números do Tesouro Nacional. Esse ano pode chegar a quase R$ 4 trilhões, mais que três vezes o valor do PIB brasileiro em 2017 que foi de R$ 1,595 trilhão.

A dívida interna subiu 0,65% em agosto, para R$3,630 trihões enquanto a dívida externa subiu quase 10% em agosto, somando R$ 154,75 bilhões. O aumento da dívida como um todo, e mais ainda da dívida externa mostra um aumento da subserviência ao imperialismo internacional. A dívida externa é a parte da dívida paga em dólar (que vem operando acima de R$ 4,00) e a interna é a paga em real.

Ainda que o detentores da dívida composto por não residentes tenha caído em torno de 1%, ainda são fundos de investimento que detém a maior parte da dívida pública (26,28%) do total, seguido por fundos de previdência (25,11%) e instituições financeiras (22,88%). Ou seja, na maioria são os grandes bancos que detém a dívida pública.

Veja mais: http://www.esquerdadiario.com.br/Quem-sao-os-detentores-da-divida-publica

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Os títulos pós-fixados à taxa Selic (taxa básica de juros da economia) também subiram, totalizando R$ 1,048 trilão em agosto desse ano. Isso significa que os juros dos títulos são definidos no seu pagamento com relação à taxa Selic corrente na época. Podendo inclusive estar ao sabor da especulação capitalista, que fazem taxas de juros subir para aumentar a remuneração da dívida.

Nós do MRT defendemos o não pagamento da dívida pública que organiza nossa economia de conjunto a partir da lei de responsabilidade fiscal. Com ela os Estados da União e a também a União se organizam para o pagamento da dívida pública. A crise de estados como o RS, que congela salário de servidores públicos e do RJ, está intimamente ligada à lei de responsabilidade fiscal e o pagamento anual da dívida pública. Somente o não pagamento da dívida pública juntamente com o a estatização dos bancos e monopólio do sistema financeiro podem romper esse saque do país.

 
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