Mourão confirmou notícias de que ele e o guru econômico ultraneoliberal de Bolsonaro, Paulo Guedes, haviam tido reuniões com o governo Temer para tratar de uma tentativa de aprovar a reforma da Previdência ainda esse ano, caso Bolsonaro vença a disputa em outubro.

A reunião foi com o secretário de assunto estratégico do governo Michel Temer, Hussein Kalout, com quem Mourão, disse estar em diálogo desde antes de Bolsonaro virar candidato, para ele um homem muito elogioso e possível quadro de governo bolsonarista.

A reunião confirma as intenções de Bolsonaro facilitar o início de seu governo com ajuda de Temer de aprovar o principal ataque aos trabalhadores que pedem os capitalistas. Outros membros proximos de sua campanha vinham declarando essa possibilidade, negada oficialmente com medo do desgaste no primeiro turno.

Porém as evidências estão cada vez mais nítidas: Bolsonaro pretende ser a cara repressiva e autoritária que vai continuar o golpe e as medidas de ajuste do governo Temer, inclusive com sua ajuda.