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Violência Policial
Metade dos homicídios em áreas de UPP são cometidos por policiais
Redação Rio de Janeiro

Números são muito mais altos do que em áreas onde não existem as UPPs.

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Enquanto na cidade do Rio do Janeiro um a cada cinco homicídios é resultado de ação policial, nas áreas ocupadas pelas Unidades de Polícia Pacificadora, este índice cresce até uma morte violenta causada por policiais para uma morte violenta causada por outros motivos; a polícia é responsável por quase metade dos assassinatos cometidos nessas regiões. A cada 100 mil habitantes nas áreas de UPP, 16.5 são mortos pela polícia; na cidade do Rio como um todo, o índicie é de 6.7 a cada 100 mil.

O projeto das polícias pacificadoras como um todo pode ser contestado, já que desde sua implantação em 2008 até o ano de 2013 houve uma redução nos homicídios nas áreas pacificadas, no entanto, de 2013 até 2017, o número vem crescendo novamente, estando tão alto quanto era em 2009. Entre 2012 e 2017, cresceram também os roubos de rua e roubos de veículo nessas regiões, mostrando que as polícias pacificadoras tem sido a anos incapazes de reduzir não somente o crime de homicídio, mas também o crime de roubo. No ano da implantação das UPPs, foram registrados 1250 roubos de rua e 476 roubos de veículo nas regiões pacificadas, em 2017, estes números cresceram para 1553 roubos de rua e 744 roubos de veículo, um aumento de 12,4% e 15,6% respectivamente.Teria então a polícia pacificadora realmente pacificado alguma coisa?

A atuação homicida das polícias do Rio de Janeiro é conhecida há tempos pelos moradores das áreas carentes da cidade, e é evidente que o projeto de polícias pacificadoras não alterou este quadro. Defendemos o combate à desigualdade social e o investimento em serviços públicos e cidadania para as populações das áreas mais afetadas pela criminalidade e violência policial, para que os moradores destas áreas possam ter uma vivência digna, ao invés de serem condenados não apenas a viver em áreas de alta criminalidade, mas também a serem vitimados por uma polícia sem qualquer perspectiva social, que diariamente mata inocentes

 
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