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CPI DAS FRAUDES DOS EXAMES PRÉ-CÂNCER
Implodem a CPI em Pelotas para blindar Eduardo Leite do PSDB
Redação Rio Grande do Sul

Base do governo de Pelotas implode a CPI das fraudes dos exames pré-câncer para seguir escondendo a verdade: a gestão de Eduardo Leite é responsável pelas mortes de mulheres por câncer em Pelotas.

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Uma sessão extraordinária da CPI que investiga os casos de fraudes nos exames de pré-câncer, na Câmara Municipal de Pelotas que foi realizada na terça (18), foi convocada para ser votada 13 requerimentos. Entre eles o principal era o pedido de comparecimento do ex-prefeito e atual candidato ao governo do Estado, Eduardo Leite (PSDB) para depor na CPI, já que saiu a confirmação que a prefeitura já sabia das acusações de fraude durante a gestão de Leite na prefeitura da cidade há pelo menos um ano. O pedido também solicitava o depoimento da atual prefeita e ex secretária da saúde, Paula Mascarenhas (PSDB).

Após uma sessão marcada por protestos realizado pelo grupo Movimento Pela Vida das Mulheres, a base do governo, que é maioria na Câmara, derrubou o pedido de depoimento de Leite e Mascarenhas. Outro requerimento solicitava a remoção de Eneías Clarindo (PSDB) do posto de relator. Ambos os requerimentos foram derrubados pela base do governo na Câmara. Após essa sessão tumultuada a CPI implodiu, com o presidente da CPI, Marcos Ferreira, o Marcola (PT) ter renunciado ao cargo, e outros vereadores do PT que compunham a CPI também saíram.

O vereador Marcola declarou que “há uma clara intenção da base governista em blindar o ex-prefeito e a prefeita dificultando que sejam ouvidos pela CPI”. Os demais vereadores petistas que também saíram da comissão, declararam que a deixaram por não aceitarem que Enéias Clarindo (PSDB) permanecesse como relator do caso, pois o mesmo demonstra a ação da base do governo de impedir que o relatório aponte as responsabilidades diretas da gestão de Eduardo Leite pelas suspeitas de fraudes dos exames. Os motivos para ser solicitado a remoção de Enéias da função de relator, seria pelo seu descaso em relação ao caso, inclusive não tendo comparecido às reuniões que analisariam os outros requerimentos da CPI um dia anterior.

As fraudes dos exames Papanicolau que ocorreu na rede pública municipal de saúde, onde muitas mulheres não puderam se prevenir do câncer do colo do útero, pois seus exames davam o resultado errado, devido a negligência da gestão de Eduardo Leite, onde a prefeitura já sabia do caso após terem recebido o memorando das médicas e enfermeiras da UBS Bom Jesus, da suspeita que a clínica particular que analisavam os exames estava realizando análise só por amostragem. Agora a base do governo tenta blindar e proteger o ex-prefeito e a atual gestão tucana na prefeitura da cidade, de evitar que as investigações prossigam e a gestão de Leite seja responsabilizada pela negligência com o caso que já havia sido alertado há mais de um ano, e que resultou no agravamento e na morte de mulheres que realizaram os exames fraudados.

 
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