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Bolsonaro é a continuidade de Temer: Paulo Guedes fala em manter parte da equipe
Douglas Silva
Professor de Sociologia

Paulo Guedes, coordenador do programa econômico de Bolsonaro, peça chave das escapulidas de Bolsonaro que já deixou claro não entender nada de economia, afirmou que terá total liberdade para montar sua equipe econômica, inclusive com aqueles que hoje compõem o governo golpista e anti-popular de Michel Temer.

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O guru econômico de Bolsonaro não fez questão de esconder a afinidade com diversos personagens do golpe institucional que assumiram posições chaves no governo golpista, na continuidade do golpe e seus ataques contra os trabalhadores.

Não poupando elogios ao atual secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, convidado por Henrique Meirelles, em 2016, para integrar a equipe econômica do Ministério da Fazenda, Guedes deixa claro que, para continuar as reformas de Temer - dando continuidade ao golpe -, pretende abarcar num eventual governo Bolsonaro, aqueles que foram fiéis ao golpe e a garantiram cada ataque contra a classe trabalhadora.

Guedes, adiantando uma possível formação da equipe econômica do candidato do PSL, já se encontrou com membros da atual equipe, em Brasília, a convite do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que também foi secretário do Tesouro Nacional de FHC, em 2002, e na companhia do presidente do BC, Ilan Goldfajn, indicado por Henrique Meirelles, como parte de conversas que têm sido pedidas pela Fazenda com economistas de pré-candidatos.

Demonstrando cada vez mais não ser opção para a classe trabalhadora nessas eleições manipuladas pelo autoritarismo judiciário e apoiado pelas Forças Armadas, assim como o próprio vice de Bolsonaro que fala em “auto-golpe” do presidente, Guedes e Bolsonaro se preparam para ser o mais viável possível ao mercado e aos capitalistas.

Levando para seu possível governo parte significativa da equipe golpista do atual governo, que passaram por FHC e Temer, o capitão reacionário aponta em direção a um horizonte de mais ataques contra todos aqueles a quem prega um discurso de ódio, além de reafirmar, desde uma equipe formada pela “seleção” golpista, que em seu governo a política econômica será marcada pelo bom serviço aos capitalistas e para que os trabalhadores tenham que escolher, como Bolsonaro mesmo disse, entre “emprego sem direito ou direito sem emprego”.

 
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