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Grupo de mulheres contra Bolsonaro no Facebook é hackeado por apoiadores do candidato
Débora Torres

Grupo ’Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’ vira alvo de ataque hacker neste sábado (15) e nome é alterado para ’Mulheres com Bolsonaro’.

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O grupo “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” que ganhou ampla repercussão nas últimas duas semanas por ter reunido milhares contra o reacionário candidato do PSL foi alvo de ataques cibernéticos. Um perfil de nome Carlos Shinok fez as alterações por volta das 20h30, mudando o nome do grupo e alterando a foto de capa em teor de apoio ao candidato. Além disso, integrantes do grupo afirmam que as administradoras sofreram ameaças de terem seus dados pessoais expostos.

O grupo que já conta com um milhão de participantes e solicitações para participar e convites que alcançam 2 milhões de pessoas está agora fora do ar. "O grupo foi temporariamente removido após detectarmos atividade suspeita. Estamos trabalhando para esclarecer o que aconteceu e restaurar o grupo às administradoras", informou o Facebook.

Enquanto isso, a campanha de Jair Bolsonaro no Twitter comemorava a mobilização de mulheres favoráveis a ele.

Há eventos marcados em todo o país para o próximo dia 29, quando as mulheres prometem tomar as ruas.

Convidamos todas e todos para construir conosco os blocos do Pão e Rosas nos atos de “Mulheres contra Bolsonaro” e desde já travar as batalhas por um feminismo de independência de classe e socialista levando tais ideias em cada local de trabalho e estudo. Confira a declaração do Pão e Rosas: aqui

Veja a declaração de Diana Assunção, do grupo de mulheres Pão e Rosas e candidata a deputada federal em filiação democrática no PSOL, sobre o ataque cibernético ao grupo de Facebook Mulheres contra Bolsonaro: "O hackeamento do grupo com mais de 2 milhões de mulheres contra Bolsonaro é mostra de desespero. Eles têm medo da força imparável das mulheres, e tem mais medo ainda que saia do controle das burocracias e do incentivo ao "empoderamento feminino" que até mesmo os bancos que financiam essas eleições tuteladas pelo judiciário e pelas Forças Armadas querem nos aconselhar. Vamos com tudo das redes as ruas, as fábricas, universidades, hospitais, escolas, com as mulheres trabalhadoras à frente, construir uma enorme mobilização contra Bolsonaro, o golpismo e para que seja os capitalistas que paguem pela crise entendendo que não é no voto que vamos impedir que a crise seja descarregada em nossas costas e sim com nossa luta. Os anos de governo do PT, com Dilma no poder, mostraram que não é uma no poder que irá garantir às mulheres salários iguais ou o direito ao aborto, somente a mobilização de milhares nas ruas. O governo Dilma não avançou em nenhum direito estrutural para as mulheres, em especial o direito ao aborto, em função de suas alianças com a direita e a Igreja reacionária. Para derrotar a direita golpista, o judiciário autoritário e a tutela das Forças Armadas sobre as eleições, não podemos estar à mercê do petismo. Precisamos construir um grande movimento de mulheres que esteja junto à classe trabalhadora e aposte na luta de classes, para fazer com que os capitalistas paguem pela crise."

 
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