Foto: Ocupação sem-teto no Capão Redondo em SP/MIDIA NINJA
Usando água e luz do imóvel desativado, as 300 famílias dividem o banheiro e improvisam a comida em foguareiros ou fogões, a partir de doações de uma igreja evangélica. A lavagem de roupas é improvisada em um tanque de plástico com mangueiras.
Moradora da ocupação, Giovana de Oliveira, 35 anos, comenta: “desocupamos outro prédio no Centro e viemos pra cá. É sempre assim, já que o governo não faz nada por nós”. Outro morador, imigrante Haitiano, comenta sobre o local que “era tanta dívida que ficou tudo para o governo”.
A justíça determinou a reintegração de posse do imóvel, que seria tombado pelos órgãos de patrimônio estadual e municipal, sob gestão de Márcio França (PSB).
Esse ano também acompanhamos o incêndio de um prédio ocupado por trabalhadores sem-teto, no centro de SP deixando milhares de famílias nas ruas. A especulação imobiliária na cidade de São Paulo também é bastante conhecida, fazendo com que várias pessoas fiquem sem onde morar.
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