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ELEIÇÕES 2018
MP de São Paulo pede investigação de Alckmin por caixa dois envolvendo Odebrecht
Redação
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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) moveu uma ação de improbidade administrativa contra o ex-governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República. O MP-SP diz que há indícios de que o ex-governador de São Paulo aceitou recursos da Odebrecht, por meio de caixa dois, para financiar sua campanha à reeleição, em 2014.

A Promotoria pede bloqueio de mais de R$ 39 milhões para garantir ressarcimento e multa em eventual condenação e além disso, requer a perda do cargo que o tucano estiver exercendo após uma eventual sentença condenatória. A apresentação da ação foi noticiada pelo site "Jota" e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo o MP, Alckmin aceitou mais de R$ 7,8 milhões da C, valores estes não declarados à Justiça Eleitoral: "Aceitando a inescrupulosa oferta da Construtora Odebrecht, no início de 2014, o requerido Marcos Antônio Monteiro, ainda no exercício de função pública, agendou uma reunião com os executivos acima citados da Construtora Norberto Odebrecht na sede de sua filial em São Paulo, na Rua Lemos Machado, 120, 8º andar, no bairro do Butantã, onde veio a pedir, em benefício do também requerido Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, uma doação no valor de 10 milhões de reais, valores estes a não serem contabilizados e declarados à Justiça Eleitoral, entregues por meio do esquema fraudulento de caixa dois".

Na época da revelação da planilha da Odebrecht, em que constavam centenas de nomes codificados de tradicionais políticos, parecia que a operação provocaria um desmoronamento do regime, golpeando de morte grandes figurões da política nacional. Alckmin, que já aparecia desde este momento, assim como outros notórios políticos como Manuela D’ávila, bem como outros tantos empresários seguem livres, evidenciando o caráter seletivo da lava-jato, buscando manipular o jogo político em prol dos interesses da burguesia.

O Ministério Público pede que Alckmin seja condenado à suspensão dos direitos políticos, à perda de eventual função pública e à perda dos valores ilicitamente acrescidos a seu patrimônio. Além dele, o ex-secretário de Planejamento de São Paulo Marcos Monteiro, que foi tesoureiro da campanha tucana, também foi denunciado.

Informações de Agência Estado

 
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