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ELEIÇÕES 2018
PSDB e Bolsonaro fazem demagogia com mulheres e jovens ao se bicarem
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo

A corrida eleitoral mal começou e já começaram as trocas de acusações demagógicas na internet entre os candidatos da ordem.

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Uma discussão que chamou bastante atenção foi entre o PSDB e o Bolsonaro, em que os tucanos acusam Bolsonaro em vídeo de ser machista mostrando os casos bizarros que o candidato reacionário esteve em envolvido.

Como resposta ao vídeo, Jair Bolsonaro e o seu filho mais velho Eduardo Bolsonaro acusaram o Geraldo Alckmin de ser ’’ladrão de merenda’’.

O PSDB de maneira bastante oportunista, tenta canalizar o índice de rejeição entre as mulheres que o Bolsonaro possui, que parte do sentimento sincero que o candidato do PSL é um machista asqueroso.

O que o PSDB não coloca na sua propaganda é que este partido votou pela Reforma Trabalhista que deixa milhares de mulheres grávidas e lactantes em situações de risco, amplia a precarização do trabalho das mulheres negras e pobres. Votou também pela PEC dos gastos que impõe para as mulheres um serviço público de saúde e educação ainda mais precários, além de estar na linha de frente contra a legalização do aborto.

O machismo repugnante de Jair Bolsonaro não existe atoa, mas tem como um dos objetivos legitimar estas políticas históricas contra as mulheres que o PSDB sempre defendeu durante a sua existência e que Bolsonaro jamais se opôs. Eles trocam farpas nas propagandas eleitorais e também na internet, mas estão junto no Congresso Nacional votando contra a classe trabalhadora, as mulheres e demais setores populares da sociedade.

Por sua vez, Jair Bolsonaro e a sua familia se dizem contra o ’’ladrão de merenda de São Paulo’’, mas quando a juventude se levantou pra lutar contra este caso absurdo, eles foram os primeiros a criminalizar. Defendem projetos como ’’Escola Sem Partido’’ e escola militarizada, pois querem que a juventude não questione e principalmente não vá lutar contra casos como da questão da merenda.

Apesar destes candidatos se dizerem a favor da mulher e da juventude, as eleições estão sendo manipuladas e tuteladas pelo poder judiciário. Apesar de não votarmos e apoiarmos o Lula por causa das suas políticas conciliatórias que vão contra os trabalhadores e abrem caminho para que a direta cresça, ele está em primeiro nas pesquisas e sendo impedido de concorrer.

O que este Judiciário com milhares de relações com os Estados Unidos quer é escolher um candidato que ataque brutalmente a classe trabalhadora e demais setores populares da sociedade, bem mais do que o PT fez durante a época em que foi governo. Alckmin é o favorito para herdar o governo Temer, mas Bolsonaro e seu "posto Ipiranga", o economista Paulo Guedes, querem se mostrar capazes de ser tão devastadores quanto o tucano.

Para que as demandas das mulheres e da juventude não seja canalizada por políticos da ordem, é preciso que sejamos milhares de vozes anti-capitalista nessas eleições manipuladas, a serviço de organizar força material que se prepare para o próximo ano. As candidaturas da chapa do MRT apoiam ativamente estes setores e estão a serviço organizar as suas lutas.

 
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