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DESEMPREGO
#EuFuiDemitidoPQ mostra o racismo, LGBTfobia e machismo dos patrões contra os trabalhadores
Redação

O Brasil enfrenta uma grande crise de desemprego: atualmente são 13,7 milhões de desempregados, principalmente entre a juventude. A #EuFuiDemitidoPQ lançada no Twitter traz a tona as demissões das patronais que atacam os trabalhadores e todos os setores oprimidos.

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A #EuFuiDemitidoPQ no Twitter fez muito sucesso na rede social ao abrir espaço para que os usuários colocassem os motivos de suas demissões de seus trabalhos. Entre centenas de postagens, grande parte delas expõem a verdadeira face da patronal, que demite trabalhadores por clara motivação racista, LGBTfóbica e machista.

Abaixo, reunimos algumas das postagens onde trabalhadores relatam as condições que enfrentaram em seus empregos:

LGBTfobia no local de Trabalho

A comunidade LGBT é ofensivamente perseguida nos locais de trabalho, em especial as pessoas trans, que são marginalizadas e jogadas à prostituição e às ruas. Apesar da comunidade LGBT ser vista muitas vezes como "um mercado especial" chamado de "Pink Money", a realidade dessas pessoas nos locais de trabalho e na sociedade é bem diferente. Abaixo, usuário utiliza a hashtag para contar que foi deminito por se recusar a fazer um exame de sangue sem aviso e acordo prévio.

Racismo no local de Trabalho

Casos de racismo no local de trabalho são comuns e frequentes, surgindo de diversas formas e maneiras: contra religiões africanas, contra o cabelo e a identidade do povo negro. Abaixo, usuários comentam suas demissões baseadas em todo tipo de racismo que enfrentaram nos locais de trabalho.

Contra o direito dos trabalhadores de se organizarem e lutarem pelos seus direitos

Os ataques e pressões contra o direito legítimo dos trabalhadores se organizarem e lutarem por suas demandas trabalhistas é constante e será cada vez mais comum nos marcos da aprovação da Reforma Trabalhista de Temer, que retira direitos e dá ainda mais brechas para que a patronal avance sobre os trabalhadores.

Machismo no local de trabalho

Em meio à importante luta que acontece na Argentina pela legalização do aborto e a chegada da "maré verde" no Brasil, muitos se levantam em defesa da vida, uma postagem de uma mãe mostra a verdade sobre a situação da mãe trabalhadora: demitida por precisar cuidar de seu filho em uma situação delicada em saúde. As mulheres, que representam 50% da classe trabalhadora, são jogadas as condições mais precárias de trabalho, principalmente as mulheres negras.

 
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