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USP
Trabalhadores da FFLCH-USP paralisam contra perseguições políticas e assédio moral
Redação

Os trabalhadores do serviço de audiovisual e informática da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) estão paralisados desde o dia de hoje contra as perseguições políticas e assédio moral que estão sofrendo.

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Em carta aberta os funcionários da STI (Serviço de Informática e Audiovisual) da FFLCH denunciam o assédio moral recorrente e a perseguição política fruto da participação na greve geral dos funcionários da USP, ocorrida ente os dias 8 a 22 de junho. Exigem a não punição aos lutadores e a destituição a chefia assediadora (no caso o Assistente de Informática vinculado à direção da faculdade).

Segue abaixo a carta-denúncia

PARALISAÇÃO DA SEÇÃO TÉCNICA DE INFORMÁTICA E AUDIOVISUAL DA FFLCH CONTRA A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA AOS FUNCIONÁRIOS

Os funcionários da Seção Técnica de Informática e Audiovisual da FFLCH (STI) estão sendo perseguidos por conta dos seus posicionamentos políticos e da participação em atividades sindicais. Poucos dias após a recente greve geral dos trabalhadores da USP, a Diretora da FFLCH Professora Maria Arminda determinou a destituição do cargo do chefe da seção, e colocou dois funcionários a disposição para serem transferidos da faculdade.

Já antes da greve, os funcionários da seção foram comprovadamente assediados de diversas formas pelo Assistente de Informática da Diretoria, Normando Peres, inclusive com ameaças de que quem participasse de paralisações e atividades sindicais não poderia ter cargo de chefia. Durante a greve, isso se agravou, com assédios tentando coibir a participação política de seus subordinados, inclusive com ameaças de mudança de local de trabalho e de função.

No dia 04/07, os funcionários protocolaram na Diretoria da Faculdade um documento que denunciava as ameaças e o assédio, e pedia para que o tema fosse tratado em reunião de negociação já marcada entre a Diretoria e representantes dos funcionários no dia 06/07. Na reunião de negociação a Diretoria foi representada pelo Vice-Diretor Professor Paulo Martins e pelo Professor Ruy Braga.

Os professores cinicamente reiteraram o compromisso da Diretoria em não punir nenhum funcionário após a greve, e disseram que as ameaças aos funcionários da STI não haviam partido da Diretoria, e que iriam averiguar a questão. No entanto, no mesmo dia, após a reunião, os funcionários mencionados no início dessa nota receberam ofícios assinados NO DIA ANTERIOR pela Diretora, que os afastavam do cargo ou os dispensavam da unidade.

Desde então os funcionários da STI e o SINTUSP procuraram a Diretoria da FFLCH para negociar a reversão desses ofícios. Fomos recebidos neste dia 11/07 pela Diretora Maria Arminda, que deu explicações para todos os casos completamente diferentes das motivações que tinha dado nos ofícios escritos, inclusive citando “queixas de professores” pela participação de funcionários em atividades políticas. Na oportunidade protocolamos um novo documento, formalizando e detalhando a denúncia de assédio moral contra o Assistente de Direção Normando Peres. Na reunião, a Diretora aceitou não transferir nenhum funcionário da FFLCH, mas manteve a destituição do cargo da chefia da STI e ignorou a denúncia de assedio de seu Assistente.

Diante disso os funcionários da FFLCH, reunidos em assembleia no dia 11/07 deliberaram por unanimidade pela paralisação dos serviços de Informática e Audiovisual até que se dê fim as perseguições políticas, e, portanto, haja a restituição ao cargo do chefe da Seção Técnica de Informática, e acatamento da denúncia contra o Sr. Normando Peres por assédio moral e perseguição política, com sua destituição do cargo de Assistente para assuntos de informática.

Pedimos o apoio de todos às nossas reivindicações, para que não se abra esse tipo de precedente punitivo contra os funcionários da FFLCH, para que não se deteriore ainda mais as relações de trabalho e para que não se inviabilize o bom funcionamento dos serviços.

Funcionários da STI FFLCH

Sindicato dos Trabalhadores da USP / FFLCH

 
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