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CORTE NA PREVIDÊNCIA
Cortes do governo em aposentadoria por invalidez e auxílios-doença já somam quase R$ 10 bi
Gabriella Novais

O governo golpista já cortou, desde 2016, quase 10 bilhões de auxílios doenças e aposentadorias por invalidez. Isso afeta 220 mil pessoas.

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Desde 2016, o governo golpista impulsiona um programa de revisão de benefícios do INSS. Os peritos receberam um “bônus” financeiro para que passassem o “pente fino” nos auxílios. Agora é exigido que eles peguem 4 revisões de benefícios por semana, inclusive fora do expediente normal de trabalho, recebendo R$60 por cada perícia extra. Antes do programa, a escolha das revisões, por parte dos peritos, era voluntária, com em média 1 por semana. “Isso fez com que nossa capacidade de perícia saltasse de 20 mil para 200 mil por mês”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame.

Apenas na primeira fase da revisão que durou até fevereiro passado, 82% dos auxílios-doença e 17% das aposentadorias por invalidez foram cancelados, até o fim do ano pretendem revisar 1 milhão de aposentadorias. O processo mostra que o aumento da burocracia para o recebimento do auxílio é um pretexto para cortar os gastos e descarregar a crise econômica nas costas de milhares de brasileiros trabalhadores.

O ministro alega que esses auxílios eram irregulares, porém, desde o golpe institucional, sabe-se que o governo quer implementar uma reforma da previdência brutal para os trabalhadores. Essa demonstração nada mais é do que uma aplicação velada e mais gradual da reforma da previdência.

Para que se abranja toda a demanda de auxílios e aposentadorias não dá para o governo continuar pagando a dívida pública, mecanismo histórico de usurpação da economia brasileira, no qual os países imperialistas sacam mais de 1 trilhão por ano do arrecadado no país enquanto os trabalhadores tem seus direitos cortados; e que, apesar de ser paga religiosamente por todos os governos, nunca é zerada. É necessário questionar o porquê de 47% de todo o PIB ser destinado a esse pagamento ilegal, ilegítimo e fraudulento, às custas de cortes na saúde, educação e na previdência.

 
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