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BANCOS
Bancos compram proteção judicial com as ‘sobras’ dos seus lucros astronômicos
Redação

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negocia novos acordos generosos aos bancos investigados por formação de cartel no mercado de câmbio e por práticas anticoncorrenciais.

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As instituições bancárias são alvo de dois processos que correm paralelamente no órgão: um que investiga um conluio de instituições internacionais que teria prejudicado o mercado brasileiro e outro que apura a formação de cartel por bancos no Brasil, que teria afetado a cotação do real.

A tendência é que bancos que fecharem acordo paguem multas milionárias, mas que comparadas aos lucros estratosféricos desses grandes bancos imperialistas, que sugam trilhões anualmente das riquezas nacionais através da dívida pública, são troco de pinga para esses grandes capitalistas. No início de junho, o Cade firmou dois acordos no processo que investiga o cartel de câmbio internacional.

Morgan Stanley e Royal Bank of Canadá concordaram em pagar R$ 30,28 milhões e R$ 12,58 milhões, respectivamente, para encerrar a investigação contra eles. O lucro da Morgan Stanley nos três últimos meses de 2017 chegou a R$ 686 milhões enquanto o Royal Bank of Canada lucrou mais de 2 bilhões de dólares no primeiro semestre desse ano.

O banco Itaú e a Redecard firmaram acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e pagarão R$ 21 milhões para encerrar investigação em curso no órgão em que as empresas são suspeitas de práticas anticoncorrenciais no mercado de cartão de crédito. R$ 21 milhões para o Itaú equivale a 8 horas de lucro do banco, que anualmente lucra cerca de R$ 21 bilhões.

 
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