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CONFLITO ISRAEL-PALESTINA
Estado de Israel cria lei que proíbe filmagens dos massacres realizados pelo exército
Guilherme Garcia

Lei foi proposta após as filmagens do massacre que o estado de Israel realizou contra os palestinos e dividiu a opinião pública. Alegando que a filmagem das barbaridades realizadas pelo exército poderia "desmotivar os soldados a cumprir seus deveres".

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O governo israelita aprovou uma proposta de lei que criminaliza quem filme, fotografe e/ou grave soldados no curso dos seus deveres, com a “intenção de minar o espírito dos soldados do exército e dos residentes de Israel”. no texto mostra que poderá sofrer pena de cinco a dez anos de cadeia.

a proposta de lei absurda já estava em preparação há meses. Mas teve um impulso maior para ser aprovada após o escândalo internacional causado pelo massacre de mais de uma centena de palestinos desarmados que se manifestavam junto à fronteira com Gaza.

O texto da proposta de lei afirma o seguinte: “o preocupante fenômeno de documentação de soldados “. Os alvos principais do governo com esta lei, são organizações israelitas de direitos humanos sobre os palestinianos, com o objetivo, entre outros, de fornecer aos soldados uma imagem pública do que os obrigam a fazer. O governo acusa essas organizações de andarem à caça de atividades do exército “que possam ser apresentadas de tendenciosa”.

É completamente um absurdo essa lei querendo penalizar as organizações de direitos humanos por mostrarem a brutalidade que o exército israelita age, massacrando o povo palestino e forma totalmente desumana e arbitrária. Outros casos recentes de violência grave feita pelos soldados israelitas, também contribuiu para ser criado essa lei censuradora. Entre eles, o de um soldado que executou um palestino que estava no chão, ferido e desarmado, depois de ter atacado soldados.

Esse incidente filmado dividiram a opinião pública do país, e acabaram por julgar o soldado , ao contrário do que é costume em situações de brutalidade como essa. O deputado que propôs a lei, pertence ao mesmo partido do ministro da Defesa que ordenou os recentes massacres; e alega que essa é necessária para providenciar aos militares “condições ideais para cumprirem os seus deveres”.

Essa lei é uma verdadeira arbitrariedade do governo de Israel em tentar esconder as barbaridade que suas Forças Armadas fazem nesse que é o verdadeiro genocídio do povo palestino. Querem que o público não saibam dos crimes cometidos pelos soldados e que suas eventuais penalidades que poderiam sofrer, não aconteça para que os mesmo continuassem a exercer esse massacre perverso.

 
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