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OPINIÃO
CUT precisa iniciar já a greve petroleira pela redução dos combustíveis e contra a privatização
Leandro Lanfredi
Rio de Janeiro | @leandrolanfrdi
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Temer colocou as Forças Armadas para desbloquear estradas e refinarias em todo país, dando um salto autoritário na maneira de resolver a crise dos combustíveis que está desabastecendo todas cidades. Os combustíveis mais usados pela população e não pelas empresas de transporte seguirão caríssimos, o acordo não toca nada no preço abusivo da gasolina e gás de cozinha. Sua resposta autoritária tenta impor um ponto final na situação e terminar a crise com o acordo que ele firmou ontem com lideranças patronais e sindicais dos caminhoneiros.

O acordo assinado ontem ajuda os empresários do transporte, do agronegócio a lucrarem mais, as custas de toda população que terá cortes em seus direitos ou aumento de impostos. Em meio a tamanha crise é absurdo que as centrais sindicais e particularmente os petroleiros que já tem greve votada não entrem em greve para impor uma resposta dos trabalhadores a essa crise.

Todos petroleiros sabem e precisam que toda população saiba que os preços estão abusivos porque Temer e o presidente Parente aumentaram mais de 50% todos combustíveis em menos de um ano para tornar mais atrativa a venda de refinarias e a importação de derivados, tornando ociosa a capacidade de refino do país, e fazendo o país exportar petróleo cru e importar derivados vendidos a preço de ouro.

A Shell, a BP, a Total e outras empresas imperialistas exigem preços abusivos para lucrarem ao máximo no país e por isso que pagam todos brasileiros.

Os petroleiros devem exigir de seus sindicatos, e da Federação Única dos Petroleiros – ligada ao PT - que dirige a maior parte dos sindicatos da categoria, o início imediato da greve votada e exigir de todas as centrais sindicais a organização de uma greve geral.

A falta de uma resposta dos trabalhadores a essa crise só favorece Temer e os patrões a negociarem saídas de costas as necessidades de toda população, favorece os interesses patronais que utilizam os bloqueios de estradas e desabastecimento a seu favor. Esta trégua da direção dos sindicatos petroleiros permite aos governos e patrões negociar os termos de repressão e impostos para cada um, os lucros de cada um. Interessa aos petroleiros e a todos trabalhadores que ninguém pague mais impostos para garantir os lucros dos patrões. Os petroleiros e classe trabalhadora poderiam dar uma resposta operária a essa crise.

A única maneira de garantir a redução de todos combustíveis sem onerar mais a população é lutando por uma Petrobras 100% estatal e administrada pelos petroleiros com controle popular. Desse modo a empresa não serviria nem para o enriquecimento de empresas imperialistas nem para que seja usada na corrupção, tão praticada na empresa por sua alta cúpula nomeada pelos militares, por FHC, e nos governos do PT. Com a administração petroleira da empresa poderia ser garantida a completa transparência de todos contratos, dos planos de produção e desenvolvimento e utilizar as vastas riquezas do petróleo para os interesses de todo o povo e não para enriquecer parasitas estrangeiros ou corruptos nacionais.

Chega da paralisia das centrais sindicais e dos sindicatos petroleiros! Exigiamos dos sindicatos iniciar a greve petroleira imediatamente e exigir das centrais construção da greve geral para que os trabalhadores entrem em cena com um programa independente de todos patrões e que responda as medidas repressivas de Temer.

 
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