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DENÚNCIA
Colégio em péssimas condições é exemplo da educação no RJ
Redação Rio de Janeiro

O CE Professora Francisca Jeremias da Silveira Menezes, que fica em São João de Meriti, bairro Jardim Iris, é o exemplo do abandono na rede estadual de ensino do RJ, que há anos vem sofrendo com o descaso dos governos. Entretanto, na atual gestão do secretário Wagner Victer, a situação tornou-se ainda pior, devido a política de redução de gastos e desmonte da rede.

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Segundo a denúncia, que veio do corpo docente do colégio, o principal problema atualmente são as dezenas de goteiras e infiltrações que existem por todo o prédio e a falta de escoamento das águas, que a cada chuva, faz com que seja impraticável haver aulas, alagando pátio, corredores e salas. E como se não bastasse a água da chuva, ainda sofrem com retorno do esgoto pelos canos durante esses momentos chuvosos. Problemas como telhados quebrados, goteiras nas salas de aula e na sala dos professores, assim como um muro baixo e com risco de cair, tornam a escola perigosa até para quem passa próximo. Professores, alunos e direção são constantemente expostos a uma situação perigosa e insalubre, como os vídeos abaixo, mostram.

Corredor da escola em dia de chuva forte

Sala de professores

Segundo um professor: “Não aguentamos mais (...). Nossa escola possui um problema de alagamento crônico, e a SEEDUC falou para direção que vai liberar uma verba de R$ 15.000 para resolver alguns problemas, mas até agora não vi nada de novo, sendo que esses problemas já acontecem a muito tempo, anos.”

A SEEDUC, sempre que questionada, alegava falta de verba para concertar o telhado e que o problema do alagamento seria da CEDAE. Porém, a empresa parece desconhecer o fato e diz que isso não é sua responsabilidade, que é preciso manutenção da área interna da escola. Claramente uma manobra da SEEDUC para ganhar tempo e não atender as necessidades das pessoas. Assim, segue o descaso que afeta a vida de centenas de pessoas que são atendidas ou trabalham no colégio.

Várias escolas estão com promessa de receber essa verba de R$ 15.000, mas para a grande maioria, em situação similar a Francisca Jeremias, esse valor não cobre praticamente nada. É muito comum encontrar escolas com problemas estruturais e de equipamentos como aparelhos de ar condicionado quebrados, banheiros quebrados e sem acessibilidade, muros caindo, quadras interditadas, falta de equipamentos básicos para uma escola, como máquinas copiadoras, obrigando direções e professores a gastar de seu próprio bolso para imprimir provas, trabalhos e documentos.

Essa denúncia mostra que os professores não suportam mais viver tal situação, pois isso causa grande agonia em qualquer um que de fato se preocupe em oferecer uma educação pública, gratuita, de qualidade e laica para os jovens das áreas mais carentes do Estado, como é o caso do município de São João de Meriti.

O Esquerda Diário está aberto para receber denúncias, não só desse tipo, mas sobre qualquer violação de direitos ou precariedade, assim como de perseguição e assédio, infelizmente, práticas comuns na rede estadual de ensino.

 
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