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JOÃO DÓRIA
Dória defende nomeação de comandante da GCM réu por desvio de verbas públicas
Redação

No mês de fevereiro Dória nomeou Carlos Alexandre Braga para ser o comandante geral da Guarda Municipal de São Paulo. Braga é réu acusado de desvio de dinheiro público, falsificação e uso de dinheiro falso. Passando por cima de todas as provas já apresentadas, a prefeitura de Dória mantém e justifica a nomeação afirmando que o caso ainda está em julgamento.

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No mês de fevereiro Dória nomeou Carlos Alexandre Braga para ser o comandante geral da Guarda Municipal de São Paulo. Braga é réu acusado de desvio de dinheiro público, falsificação e uso de dinheiro falso. Passando por cima de todas as provas já apresentadas, a prefeitura de Dória mantém e justifica a nomeação afirmando que o caso ainda está em julgamento.

O comandante está respondendo a ação civil por improbidade administrativa, sendo acusado pelo Ministério Público Federal por ter participado de um esquema de desvio de mais de 200 mil reais, numa fraude envolvendo a antiga associação que presidia e a prefeitura de Paraguaçu Paulista.

O caso investigado é do ano de 2007, quando Carlos Braga presidiu a Associação das Guardas Municipais do Estado de São Paulo. Braga é acusado de fraudar medidas de elaboração de segurança pública, correspondentes a uma licitação ganha no mesmo ano pela AGMESP em Paraguaçu Paulista. Em parte destas medidas está um suposto curso de capacitação de guardas municipais que, após investigação, aponta que centenas de horas aulas foram simuladas, com listas de presenças falsas, que depoimentos de guardas revelam que eram obrigados a assinar sem terem assistido a imensa maioria das aulas. Até mesmo ex-membros da guarda da cidade tiveram seus nomes incluídos como participantes do curso. A investigação avançou no levantamento de incongruências explícitas, como o curto tempo de duração do suposto curso e a incompatível carga horária atribuída, onde mais de 30 horas por dia de curso seriam computadas.

Carlos Alexandre Braga recebeu de Dória na semana passada o posto de comandante geral da Guarda Municipal Metropolitana e sua gestão se apoia no fato de ainda não haver condenação para defender a nomeação. Dória, que está em campanha pelo posto de governador de todo o Estado, está investindo para provar sua capacidade de impor ataques duros. Para isso desafia os trabalhadores e a população da cidade com suas medidas impositivas e arbitrárias, como tenta fazer contra a massiva greve de professores municipais, na qual sua “polícia de confiança”, a Guarda Municipal, bateu em professores que lutam contra o SampaPrev, um laboratório de Reforma da Previdência após a derrota do projeto de Temer a nível federal.

 
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