Foto: Globo
No ano passado em meio a uma ocupação militar na Favela da Rocinha, Crivella declarou que aproveitaria aquela momento para realizar um “banho de loja” na comunidade. Trata-se de uma forma de maquiar as condições miseráveis e embelezar a barbárie promovida pela ação do exército.
No que diz respeito aos deveres básicos do poder público para com as comunidades carentes do Rio de Janeiro, a prefeitura se faz completamente ausente. Enquanto a cidade foi devastada por enchentes no mês passado, Crivella viajou para Europa e culpou o tráfico pela falta de infraestrutura(!) que submeteu milhares a alagamentos e apagões. O orçamento da prefeitura para prevenção de enchentes vem sofrendo uma drástica redução sob a atual gestão.
Mais recentemente, feirantes da Vila Kennedy tiveram seus quiosques e barracas demolidos pela prefeitura sem qualquer aviso prévio, num episódio que ilustra bem as prioridades da gestão Crivella. Medidas higienistas como estas fazem parte da escalada autoritária que vem sendo protagonizada pelo governo Temer, com o apoio da prefeitura do Rio, e que custou a vida de Marielle Franco.
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