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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Patrões comprarão deputados indecisos para atacar aposentadoria dos trabalhadores
Simone Ishibashi
Rio de Janeiro

O Estado é um balcão de negócios para garantir o lucro dos capitalistas. Essa máxima elaborada por Marx sobre a natureza do Estado capitalista dá provas de sua atualidade todos os dias.

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Enquanto o país ainda segue impactado pelo carnaval mais politizado há tempos, com a Tuiuti mostrando os laços entre a escravidão colonial e a atual com a reforma trabalhista, os capitalistas e latifundiários não perdem tempo. Estão articulando-se para pressionar cerca de 120 deputados indecisos para acelerar a aprovação da reforma da previdência, marcada para acontecer até o dia 28 desse mês.

Firmes no objetivo de descarregar nas costas dos trabalhadores a crise que criaram, e aumentar ainda mais os seus já imensos lucros, Paulo Skaf, presidente da Fiesp encontrou-se com o “vampiro neoliberalista” Temer na semana passada para planejar a ofensiva. Armaram um plano para pressionar os deputados que ainda não declararam estar a favor do ataque contra os trabalhadores.

Como já se viu anteriormente, Temer e os capitalistas estão dispostos a tudo para aprovar a reforma da previdência, muito embora os grandes meios ressaltem a todo momento as dificuldades que o golpista têm para a impor. Não que os deputados dos partidos políticos dos capitalistas se importem com os direitos dos trabalhadores. Mas temem aprova-la por se tratar de um ano eleitoral.

É justamente aí que entram os capitalistas. Se no passado Temer gastou bilhões em emendas para comprar o apoio à reforma trabalhista, agora a Fiesp e os empresários farão abertamente parte do serviço sujo. Os capitalistas comprarão o apoio dos deputados a mais esse ataque, com a promessa de financiamento de suas campanhas. Tudo para arrancar os direitos dos trabalhadores.

É fundamental que a CUT, CTB e demais centrais sindicais parem imediatamente sua prática de rastejar detrás dos calendários eleitorais, e organizem os trabalhadores para enfrentarem esse ataque. No dia 19/2 é chave que a revolta contra a reforma da previdência tome as ruas, sob a forma de uma greve geral, que barre esse ataque e defenda o direito dos trabalhadores escolherem em quem votar.

 
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