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FEBRE AMARELA
Alckmin e Dória cortaram gastos no combate a mosquitos em 2017
Victoria Santello

O governo estadual e municipal de São Paulo cortaram gastos, ano passado, com investimentos ao combate de mosquitos que transmitem doenças às vésperas do avanço da febre amarela.

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Se somar os gastos previstos para 2017 para vigilância em saúde como medidas preventivas e de controle de doenças, o gasto ficou R$120 milhões a menos que o orçamento previsto na capital e no estado.

Funcionários do SindSaúde (Sindicato dos trabalhadores da saúde do estado de São Paulo) afirmaram que a falta de investimentos prejudicou o combate e controle dos transmissores por falta de materiais, falta de contratação de novos funcionários e por uma política de redução de orçamento do governo. O número reduzido de funcionários prejudica o trabalho de aplicação de inseticidas e o controle de focos do mosquito.

O Sindesp, sindicato dos servidores municipais, diz que também falta materiais e que o trabalho preventivo atinge apenas 30% do necessário para o combate. Segundo médicos, a falta de investimento interfere no controle de doenças como dengue, zika e chicungunha, e agora também corrobora para o avanço da febre amarela.

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O prefeito Dória disse que o combate à febre amarela está sendo feito por meio de vacina. O que demonstra um descaso com políticas de prevenção, que deveriam envolver obras de saneamento básico além de controle dos focos. O combate por meio de vacinas não é o suficiente se o mosquito continua a se proliferar. Sem contar que nem toda a população consegue tomar a vacina, dado o tamanho das filas e a disponibilidade. O governo está disponibilizando doses fracionadas pela falta de vacinas.

O Ministério da Saúde afirmou que já foram registrados 213 casos de febre amarela silvestre no país com 81 mortes. No estado de São Paulo registrou 134 casos com 52 mortes desde o início de 2017.

 
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