A jovem foi encontrada no banheiro com a filha nos braços, uma suspeita de que estava fugindo do atirador. De acordo com a polícia, a jovem estava em casa com o bebê quando um homem armado entrou e disparou mais de 30 tiros, sendo que pelo menos 4 deles atingiram a criança.
O delegado Renato Rodrigues Oliveira, mostrando a cara que a polícia tem, afirmou que tem que "ver certinho esta questão de relacionamentos anteriores, das ameaças que ela sofreu para realmente chegar neste ponto, se foi um feminicídio, se foi um crime passional ou não". Laura estava sofrendo ameaças de um ex-namorado segundo a família, foi morta junto com a filha de 8 dias nos braços e só a polícia está com dúvida se foi um feminicídio.
Não podemos nos enganar com a ilusão de que temos qualquer segurança nas delegacias, pois eles são os últimos a admitir que a culpa não é da mulher (quando admitem). Laura Catrine de Conceição Alves está presente nos nossos sonhos e nas nossas lutas por um mundo no qual as mulheres não sejam assassinadas por serem mulheres. Não aceitaremos nem uma a menos!
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