Foto: manifestação do grupo Direita São Paulo em defesa de Bolsonaro

Fascistas e defensores da tortura do grupo "Direita São Paulo" ameaçaram novamente militantes da esquerda, em nome do "direito" de expressar seu apoio aos crimes hediondos cometidos pelos torturadores da Ditadura Militar brasileira.

O "Direita São Paulo" marcou um "bloco" chamado "Porão do DOPS", mas pegou mal e o dono do local aonde haviam marcado a concentração desistiu de recebê-los. Estes fascistóides, então, decidiram ameaçar militantes da esquerda, dizendo que irão à casa deles com seu "bloco" (bando fascista) para ameaçá-los com apologia à tortura e defesa da ditadura militar.

Veja abaixo o cartaz do grupo reacionário, o mesmo que tentou impedir palestra de Judith Butler aos gritos de "queimem a bruxa":

Este tipo de ameaça não pode ser tolerado. A apologia à tortura é considerado crime hediondo. No entanto, o estado brasileiro, em particular com um governo golpista, nada faz contra estes grupos fascistóides. Já as manifestações de esquerda e as greves de trabalhadores são imediatamente reprimidas pela Polícia, que aliás é "Militar", em memória dos tempos que era usada para torturar trabalhadores e qualquer um que discordasse da ditadura militar brasileira.

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As organizações dos trabalhadores, os sindicatos e os partidos de esquerda, ou aqueles que minimamente defendem a democracia, devem repudiar esta ameaça destes grupos.

Ao mesmo tempo, é preciso lembrar que os torturadores saíram todos impunes com a lei da anistia, que encobriu seus crimes, liberou os corruptos e os violadores dos direitos humanos. As comissões da verdade, dirigidas pelo PT, nunca foram capazes de reparar nenhum destes crimes contra a humanidade. É preciso investigar e punir por juris populares os reacionários e torturadores de todo o tipo.

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Somente com os sindicatos e as organizações de esquerda tomando para si esta causa, é que a ditadura dos militar nunca mais irá voltar, somente com a autodefesa das organizações de trabalhadores é possível desmantelar até o último aparato repressivo e derrotar o último bando fascista, saudoso da época dos Anos de Chumbo.