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QUEIMADAS
Número de queimadas bate recorde desde 1999
Redação

Foram registrados cerca de 272 mil focos de fogo, 46% a mais do que no ano passado. As queimadas tem atingido áreas de floresta natural e terras indígenas.

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O Brasil termina 2017 com um número recorde de queimadas desde quando teve início a contabilização do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1999. O estudo mostra que o fogo aumentou em áreas de floresta natural e atingindo unidades de conservação e terras indígenas.

Os incêndios criminosos fruto da ganância dos latifundiários e madeireiras, destruíram 986 mil hectares de unidades de conservação. Isso corresponde a quase oito vezes a área da cidade do Rio. Nas terras indígenas, os focos aumentaram 70% e ultrapassaram 7 mil. Segundo especialista clareiras abertas por madeireiros; corte de árvores maiores e mais nobres que são consideradas estruturantes nas florestas; e desmatamento, que reduz a água no subsolo, estão mudando o microclima da floresta, fazendo que com fique mais fragilizada e inflamável.

“Antes o fogo morria na beira da floresta. Agora já não morre e adentra na mata fechada” — afirma Gabriel Zacharias, chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).

“Com a sequência de anos secos, a parte de floresta que está sujeita a morrer está ficando maior. Há um déficit de água no solo e as clareiras abertas na floresta pelos desmatamentos permitem entrar mais sol. Para cada árvore que tiram, outras 50 são danificadas” — diz Paulo Barreto, do instituto de pesquisa Imazon.

Fonte: Inpe / ICMBIO * dados até o dia 15/12/2017 - Publicado em matéria do portal O Globo

Além disso mesmo com grande quantidade de incêndios, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) segue contando com o mesmo número de brigadistas de 2016. O Ibama também segue desfalcado, contando com o menor número de profissionais desde a criação do sistema de prevenção e combate a incêndios florestais.

Sem que tenha havido alterações climáticas significativas nos anos anteriores os motivos quase que óbvios para esse recorde são as ações criminosas no agronegócio e extração de madeira, quando não conseguem a ocupação legal da terra promovem queimadas.

 
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