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QUESTÃO INDÍGENA
Bolsonaro compara demarcação indígena à "zoológico" e quer vender Amazônia para os EUA
Redação

Das muitas posições horrendas, direitosas e reacionárias que Bolsonaro externa, nesta quinta-feira defendeu que a Amazônia não pertence a “nós” por culpa dos indígenas e que para salvar ao menos uma parte é preciso buscar parcerias com países como os EUA para a exploração dos recursos minerais.

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Bolsonaro produz declarações reacionárias, contra indígenas, quilombolas, negros, mulheres, LGBTs em série. Em uma visita à Manaus nesta quinta-feira (14), Bolsonaro fez um discurso para legitimar o ódio aos indígenas e quilombolas que são assassinados constantemente pelo Estado e pelos fazendeiros, dizendo que a Amazônia já não pertencia a um “nós” do qual este faz parte. Disse que a demarcação de grandes áreas, como a dos índios ianomâmis, "poderão ser novos países dentro do Brasil" e comparou a demarcação de terras destinada aos indígenas à zoológicos "Como é que pode um índio na Bolívia ser presidente, e o nosso aqui, por pressão do governo, condená-lo a ficar preso dentro de uma terra indígena como se fosse algo no zoológico? O índio é um ser humano, nosso irmão", menosprezando a histórica luta dos povos originários.

Com interesse extremamente próprio sobre a terra na qual está a reserva de nióbio, terra indígena em Roraima, defendeu a necessidade de parcerias com países democráticos como os Estados Unidos, inclusive colocando a necessidade de fixar o preço do mineral para exportação, para “salvar” o que ainda pode ser salvo da Amazônia. Suas prioridades estão bastante alinhadas com as de Trump que aplica uma série de ataques aos direitos dos imigrantes, negras e negros, mulheres, LGBTs e povos originários. Estão juntos também para destruir cada mínima conquista de condições de trabalho da classe trabalhadora.

No mesmo evento ainda reforçou seu discurso reacionário dizendo que "Se alguns dizem que quero carta branca pra Polícia Militar matar, eu respondo: ’Quero, sim’", fazendo coro com o genocídio da polícia contra os brasileiros, principalmente os negros, os que mais sofrem hoje com a violência policial nas favelas e periferias do país.

É necessário exigir a imediata demarcação das terras indígenas e impedir a entrega de longa data dos recursos naturais ao imperialismo norte-americano. Figuras como Bolsonaro e todos os golpistas legitimam a violência e a o apoio à degradação das condições de vida dos povos originários do país e da classe trabalhadora. Para derrotá-los precisamos de um plano de luta efetivo que arme os trabalhadores e todos os oprimidos para combater Bolsonaro e os golpistas com suas reformas.

 
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