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Bolsonaro defende massacre em periferias: "Policial que não mata não é policial"
Redação

Em evento organizado pela revista Veja em São Paulo, o deputado Jair Bolsonaro (PSC - RJ) defendeu assassinatos cometidos por policiais sem investigação e a ditadura militar.

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Ao ser questionado sobre a questão da segurança pública no Rio de Janeiro em evento organizado pela VEJA em São Paulo, e que contou com figuras como o juiz Sérgio Moro, Jair Bolsonaro afirmou: "Policial que não mata não é policial". No caso, o deputado defende que policiais que matam, envolvidos nos chamados "autos de resistência" não sejam investigados. A declaração é polêmica pois é uma reivindicação histórica de parcelas do movimento negro o fim dos autos de resistência, que seriam uma forma de acobertar assassinatos criminosos cometidos por policiais, já que bastaria apresentar um relato simples de que a vítima resistiu ou demonstrando risco.

Bolsonaro voltou também a rasgar elogios à ditadura militar. Apesar de todas os direitos políticos que foram cortados da população, dos assassinatos, torturas, censuras, exílios, o deputado afirmou que o melhor presidente foi o ditador general Emílio Garrastazu Médici, e acrescentou ainda que o que ocorreu em 1964 não foi um golpe de Estado.

Após declarações recentes em que Bolsonaro reconheceu que não entende de Economia, afirmou que convidará Paulo Guedes, sócio da BR Investimentos e fundador do Banco Pactual para integrar seu governo.

Bolsonaro, que quando foi militar por pouco não foi expulso da corporação por ameaçar atentado e explodir o quartel, mas que hoje tenta se colocar como defensor e representante dos militares, apesar do Brasil ser um dos países com maior número de assassinatos violentos, e o Estado do Rio de Janeiro viver uma espécie de guerra não declarada, com as periferias extremamente militarizadas, com uma série de relatos de abusos policiais, quando apresentou o cartão verde para polícia matar como resposta ao problema da segurança pública, foi aplaudido pelo público de empresários que chegou a pagar mais de mil reais para ingresso do evento.

 
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