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REITORIA FECHA PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NA USP
Ataque ao HU da USP: Fechar um pronto socorro infantil é como assassinar a sangue frio
Claudionor Brandão
São Paulo
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Encostar uma arma na cabeça de uma pessoa indefesa e puxar o gatilho causando-lhe morte, implica em crime de assassinato. Disso ninguém tem duvida!

No entanto, um ato como o de fechar um pronto socorro infantil, numa região onde não existe outro, o que seguramente causará a morte de muitas crianças, estranhamente, não é considerado um crime.

É por isso que, diferente dos atiradores que, ainda que tirem uma única vida, acabam, na maioria das vezes, pagando por seu crime na prisão, homens como Zago e Vahan, que fecham leitos hospitalares, incluindo a UTI e o Centro Cirúrgico, e provocam o fechamento de um PS infantil, como o do HU (ÚNICO NA REGIÃO), acabam sempre impunes, embora sejam, na prática, responsáveis por um número de mortes difícil de dimensionar, no qual se incluem crianças e idosos indefesos.

Numa sociedade onde todos sejam julgados pelas consequências diretas de seus atos, esses dois, juntos com o governador Geraldo Alckmin, seriam considerados assassinos muito mais mortíferos do que um atirador ocasional e, certamente, terminariam seus dias numa prisão por crime contra a humanidade.

Coloco essa questão nesses termos porque nessa terça-feira, dia 21 de novembro de 2017, vence o aviso prévio de uma pediatra que se demitiu do HU. Por conta disso, e da política de não contratações do atual reitor e vice, o PS infantil passará a atender apenas casos de extrema urgência, que cheguem encaminhados por alguma UBS.

Deixo aqui um chamado aos trabalhadores, às trabalhadoras da USP e da região, para fortalecermos a campanha em defesa do HU, apoiando e participando ativamente da campanha de abaixo assinado impulsionada pelo Coletivo de Moradores, Butantã na Luta, bem como apoiando e cercando de solidariedade a greve dos estudantes das Faculdades de Medicina e de Enfermagem da USP, que lutam em defesa do hospital, contra o fechamento do PS infantil. E no dia 24, todos e todas, abracemos o HU, em defesa do hospital e das vidas que ele pode e deve salvar.

Nosso silêncio e/ou omissão frente ao crime contra a humanidade que a dupla Zago e Vahan estão cometendo ao desmontar o e inviabilizar o pleno funcionamento do hospital, nos tornará seus cúmplices.

Não ao fechamento do PS infantil do HU!
Não à redução ou restrição do atendimento!
Contratação imediata, pela USP, dos pediatras e demais profissionais da saúde necessários para resgatar a plena capacidade de atendimento em todas as áreas do hospital!

Economizar o dinheiro necessário pára salvar vidas é optar por deixar que se percam as vidas que poderiam ser salvas, e isso não é diferente de assassinar a sangue frio!

 
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